Fahrenheit 451

Autoria: Ray Bradbury 
Tradução: Cid Knipel 
Editora: Biblioteca Azul 
(App Skeelo) 
Publicado em 2013 
N° de páginas: 216 


Li anteriormente Fahrenheit 451 em quadrinhos, da Editora Excelsior, pouco tempo depois que lançou, na casa de uma amiga. Sei que tinha uma edição de texto integral a qual não sei se doei ou não, mas ganhei o e-book do app Skeelo e resolvi ler finalmente! Rs.

Sim, demorei um pouco... Tenho outros tesouros a ler ainda! 📚 Anyway 🤷🏻‍♀️. Um dia conseguirei ler todos (Inshalá! - rs - "assim queira Ele!) Bom, assisti primeiro o filme de 2018, claro, e, como sempre, o livro publicado pela primeira vez em 1953 traz mais! (Assisti também o trailer do filme de 1966.)

Diversas foram as sensações e sentimentos despertos ao longo da leitura. Esvaziamento, tristeza, dor, falta, susto, dentre mais. O ser que deveria ser humano vira uma casca passiva a telas e meios outros de bloquear qualquer pensamento genuíno, qualquer vontade, questionamento, reflexão... Não sei se conseguiria desligar daquele jeito e me deixar guiar como rebanho, apenas mastigando grama e balançando a cauda, anuindo... 

O que queimaria não seriam as páginas, os volumes, livros... mas meu eu interior, minha alma!! Paredes feitas de telas, anestesiamento total. E chamam isso de felicidade?!?...  #pasma!  O autoritarismo obriga você... Quem ousa ter qualquer livro é denunciado aos bombeiros que, ao invés de apagar, inicia incêndios! E o sabugo (máquina) que checa... caça...

A esposa, alienada, querendo uma quarta parede de tela como se fosse a coisa mais importante do mundo, mesmo o marido, o Montag dizendo estar ainda pagando parcelas das anteriores!... Gente! O dia inteiro... 😱 Sequer lembra como conheceu o marido ou o porque de estarem juntos. Tudo sobreposto pelo... nada. Esquecimento. Velocidade para não olhar ao redor! E a Clarisse...

Ah, a Clarisse! Que figura! Um frescor para o início do assombramento meu; uma pulga na orelha para o despertar do bombeiro. Logo subtraída, claro, já que não seguia o condicionamento do rebanho. 

Quem ainda não leu, é uma oportunidade de testar suas próprias reações e questionamentos no decorrer da estória! Ao final da edição eletrônica que me foi concedida há, ainda, posfácio do autor. Ele tece algumas considerações sobre ideias de mudança, adaptações feitas para uso com cortes. Ah, os cortes! 🤐 

Aconselho que leia este. Verdadeiramente!


Um abraço, 
Carolina.

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