Malévola: dona do mal

Autora: Elizabeth Rudnick
Editora: Universo dos Livros
Publicado em 2019
No. de páginas: 256

Sobre o livro: "Enquanto Rainha dos Moors; é responsabilidade da princesa Aurora proteger o reino mágico das criaturas dos contos de fadas; que está sob ameaça iminente. Para consegui-lo; ela vai somar forças com sua madrinha; Malévola; que não hesitará em tomar caminhos sinistros se eles a ajudarem a cumprir seu objetivo; ainda que isso inclua lançar mão de sua magia maligna; de um exército de criaturas das trevas e de seu fiel servo; o corvo Diaval.

Na sequência dessa aclamada franquia; o surgimento de novos adversários; a proximidade de um casamento e a presença de uma rainha formidável são fatores que obrigarão tanto Malévola como Aurora a ressignificarem sua percepção sobre os complexos laços familiares que as unem. Será que elas conseguirão superar os obstáculos ou terão de lidar com uma inevitável separação?"


Como é o livro oficial do filme, quem assistiu a este (lançado em outubro de 2019) já sabe seu final. Ainda assim, a leitura emociona!... Sentimentos, descobertas, mentiras reveladas, mal-entendidos, algumas 'baixas'... Admito que ao ler sempre imagino a Angelina Jolie como a Malévola, não tem como fugir. Posso imaginar qualquer personagem, exceto ela! Rsrs... 

Moors é um reino lindo! E o plano orquestrado pela pessoa inimiga foi bem pensado. Usar o já conhecido e esquecido foi genial, afinal, "passou", quem se lembraria? Algo já usado uma vez ainda teria algum poder de "devastação"? O bem resolvido ainda é lembrado como problema se não existe mais? 
"Maldições nunca acabam - acrescentou Lickspittle enquanto Malévola olhava para o fuso. - Elas são quebradas."  
Sentir-se sozinh@, únic@ no mundo é desolador. Por mais que se abrace causas, pessoas... momentos. Contudo, por dentro, sente-se "como que um peixe fora da água", fazendo parte, mas não pertencendo. Descobrir a existência de outras fadas negras (não ligado a bem ou mal, mas espécie - diferenciam-se das outras fadas por serem maiores e mais fortes, possuírem asas gigantes e chifres) ainda que sendo distinta até mesmo entre elas por ser a última descendente sanguínea de uma das primeiras deles, capaz de se transformar... Ter a outr@s, machos e fêmeas, adultos e crianças, uma surpresa bem vinda!

Como não amar uma bruxa / mãezona super cheia de sentimentos a expressar?!?..  ;-)

Bom, uma aventura que termina como em todos os contos de fada: a princesa e o príncipe... casamento... renovação... 

Amor.


Um abraço,
Carolina.

4 comentários

  1. A minha opinião sobre e que tudo que a Malévola queria era amar e ser amada:)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Rs. E não um amor qualquer, mas Amor. Ela se descobriu "mãe" e esse sentimento extrapolou Aurora. Ela cuida das fadas negras crianças...

      Excluir
  2. A Malévola é uma perfeita amostra que toda história tem dois lados e não julgue alguém, você não sabe todos os fatos!
    Assim como outro personagem já dizia: Tenha coragem e seja gentil.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Geralmente conhecemos os contos por intermédio da Disney, desenhos ou live actions, embora saibamos que há versões centenárias! (Fiquei sabendo de uma da Cinderella do séc.II ou III, oriental...) e até agora li os livros oficiais dos filmes e "A maldição de Malévola", da Rudnick. Embora saiba ser uma releitura, quero ler a da Serena Valentino... O que sabemos com certeza é que todas as histórias tem pelo menos 3 lados ("versões"): o de cada um dos lados envolvidos e o que realmente ocorreu. Sendo contos de fada, sabemos que foram transcritos da tradição oral de muitos anos atrás e que não eram teoricamente para crianças, mas para reflexões, aprendizagens... Ok, alguns eram apenas para "dar limites"! Kkk! Gosto da Malévola!

      Bjk, Lucas.

      Excluir