Lady killers

Autora: Tori Telfer
- Assassinas em série -
Editora: DarkSide
Publicado em: 2019
N° de páginas: 384


"... são mestres do disfarce: elas andam entre nós, no mundo, como esposas, mães e avós."
... monstros... feiticeiras... animais... negação.


"A condessa sangrenta"
1560 - 1614

- Nannie Doss, "A vovó sorriso"
1905 - 1965

- Lizzie Halliday, "A pior mulher da Terra"
1859 - 1918

- Elizabeth Ridgeway, "Santa diabólica"
? - 1684

- Raya & Sakina, "Doces víboras"
? - 1921
- Mary Ann Cotton, "Mulher maldita"
1832 - 1873
- Darya Nikolayevna Saltykova, "Atormentadora"
1730 - 1801
- Anna Marie Hahn, "Iceberg Anna"
1906 - 1938
- Oum-El-Hassen, "O rouxinol"
1890 - ?
- Tillie Klimek, "Sacerdotisa dos barba-azuis"
1876 - 1936
- Alice Kyteler, "A feiticeira de Kilkenny"
1263 - 1325
- Kate Bender, "A bela degoladora"
? - ?
Criadoras de Anjos de Nagyrév, "Sororidade Letal"
1914 - 1924
- Marie-Madeleine, "A rainha dos envenenadores"
1630 - 1676


Muito veneno!... Muito a refletir...
A mulher como incapaz de atrocidades, a não ser que esteja sob possessão ou... Sexo frágil?!.. A mulher como afronta, principalmente se tiver condições. 
"Essas damas assassinas eram inteligentes, mal-humoradas, coniventes, sedutoras, imprudentes, egoístas, delirantes e estavam dispostas a fazer o que fosse necessário... Foram implacáveis e inflexíveis. (...) Eram psicopatas e matadoras de crianças (...) eram horrivelmente, essencialmente, inescapavelmente humanas." - p.19
E, como já disse algumas vezes, podemos ser muito in/des/(h)uman@s!... Sede de poder, dinheiro e posses, influências. A sociedade patriarcal camuflando as forças do sexo oposto com ludibriações, caçando o sobrenatural... Afinal, não tem força ou capacidade ou... são apenas mulheres!

Demorei um pouco esta leitura. Não interpretem mal, o livro entrega o que se propõe a, mas o entusiasmo que tive com a leitura da apresentação, considerações iniciais, as primeiras assassinas, principalmente com a Báthory (possível ideia originária do Drácula vindo dela?..), não foi a mesma no decorrer. Novamente, muito veneno! Rs. 

E a leitura tem a ver com o momento em que decorre. Comecei a ler no início da pandemia, onde trocava livros, bloqueava, passava a outros... Pausei este por um grande período! Li aos poucos... E terminei hoje! Rs. Interessante perceber que, como outros aspectos da vida, a crueldade, o "instinto de finalização", não "escolhe gêneros". Psicopatia, traumas, natureza "não-humana". 

Esboçava a resenha quando pausei pela última vez... Não tinha chegado às sessões finais onde outras 14 damas são apresentadas, sem as minúncias das principais, uma página cada, apenas. Algumas bem 'recentes'... Há, ainda, indicações de filmes e documentários, livros. A edição não pode sofrer críticas, linda! 

Assisti até a um vídeo de menos de 4' do youtube indicado no livro e ri com a reação da detetive ao saber que a "killer" era mulher! Kkk! Admiração expressa e horror do policial, ela tentando explicar que não concorda com a atrocidade praticada mas que ter sido mulher fascinava, afinal, geralmente são homens! Kkk! "Go, girl!" - Hein?!? - Mas deve ser punida, claro! Indiscutivelmente! 

Bom, acredito que evitarei chás e sopas por um tempinho, a não ser preparados por mim... Ah, mas não tenho dinheiro, amantes
(a não ser os dos livros - Amaia, sei que tem um bom coração, não me mate por suspirar pelo Montenegro! Kkk!), heranças ou apólices... Creio que, momentaneamente, quem quiser algo de mim terá que tirar comigo viva! Kkkk! (¿) Salva! (?)


Um abraço,
Carolina.

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