Autor: José Marcelo Rodrigues
Freire
Editora: Mazza Edições
Ano de edição: 2006
Número
de páginas: 44“Antes fosse brincadeira de criança, mas existem mesmo os meninos e meninas invisíveis. José Marcelo, o autor, conseguiu ver um e contou a história dele, que foi premiada no Concurso Nacional de Literatura João de Barro, da cidade de Belo Horizonte em 1997. O menino da história só era visto pelos animais como os gatos e cachorros da rua. Na sua solidão, esse menino faz várias confidências para o leitor. Ah! Ele só pôde contar a história quando deixou de ser invisível.”
Emociona. Não por desconhecermos o assunto ou...
Mas por pararmos por alguns minutos, ressignificando... Quantos meninos/as
(pessoas) invisíveis esbarram por nós diariamente? E hoje sequer é necessário
ser “desprovido de recursos” ou estar nas ruas.
As pessoas não estão olhando o outro e, quando o fazem, não o notam. O outro é como eu no sentido de ter fome, sede, ir ao banheiro, acordar, dormir, sonhar, aspirar, sorrir, chorar... Contudo, por vezes também está dormente, como em “stand by”: a luz está acesa, aguardando... Porém, a tv está desligada. Indico!
As pessoas não estão olhando o outro e, quando o fazem, não o notam. O outro é como eu no sentido de ter fome, sede, ir ao banheiro, acordar, dormir, sonhar, aspirar, sorrir, chorar... Contudo, por vezes também está dormente, como em “stand by”: a luz está acesa, aguardando... Porém, a tv está desligada. Indico!
Ignoramos
em amplos sentidos – não apenas por desconhecer, mas por optar não ver... ou se
importar. É triste, desmotivador, reflexivo.
Indico!
Um
abraço,
Carolina.
Carolina.
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