Autora: E L James
Editora: Intrínseca
Publicado em 2018
N° de páginas: 496
18+
"O relacionamento quente e sensual de Anastasia Steele e Christian Grey chega ao fim com muitas acusações e sofrimento, mas Grey não consegue tirar Ana da cabeça. Determinado a reconquistá-la, ele tenta suprimir seus desejos mais obscuros e sua necessidade de controle absoluto, e disposto a amar Ana nos termos estabelecidos por ela.Mas os horrores de sua infância ainda o assombram, e, como se não bastasse, o chefe manipulador de Ana, Jack Hyde, claramente a quer. Será que o terapeuta e confidente de Grey, Dr. Flynn, poderá ajudá-lo a enfrentar seus demônios? Ou será que a possessividade de Elena, sua sedutora, e a devoção perturbada de Leila, sua ex-submissa, vão arrastá-lo para o passado?E se Christian vai reconquistar Ana, será que um homem tão sombrio e cheio de problemas espera mesmo mantê-la?”
Pontuações:
*
Não farei citações, pois muitas pessoas ainda leem;
*
Não li trilogia inicial. Não me interessei na época e com o “assédio” constante
das meninas na sala de leitura perguntando o porquê da ausência do título no acervo... Portanto, não há comparações;
*
Quis ler o ponto de vista dele pela vontade de descobrir os “gatilhos” que
desencadearam o atitudinal – sim, o emocional/psicológico. Já me tinha sido passado
os spoilers: filho de prostituta, surra de cafetão, queimaduras de cigarro, mãe
morta, adotado por médica que cuidou dele.
Gostei
da leitura, que fluiu tranquilamente. Agradou-me o fato dele não apenas se
questionar, mas lembrar de trechos de conversas com o Dr. Flynn, revisitar
pesadelos (subconsciente, memórias, traumas) e momentos felizes. Saber um
pouco da infância, do compartilhado com o avô, suas primeiras palavras após anos
de silêncio e o porquê foram proferidas.
Entristeceu-me quando se depreciava em pensamentos, a forma com a qual ele o fazia. Bem como alegrava-me quando eram pensamentos de possibilidades opostas.
Assim
como a Ana e a Grace, não gosto da “única amiga” dele, saber coisas que fez –
havia outras formas. Acredito que a Mrs. Robinson
“colocou fermento no bolo”, que cresceu, intensificou algo que era para ser
dispersado.
Certas
confissões que o Christian fez à Ana foram bombásticas e não sei como reagiria
se fosse comigo. Mascarar o susto inicial com certas descobertas exige da
pessoa. Foi importante Ana manter a tranquilidade, outras, a firmeza!
Mas
não reagi apenas com racionalidade, tristeza, comoção... Ri das pequenas
alfinetadas e pirraças de um para com o outro, sempre dando certa leveza e/ou
descontração em momentos cruciais.
O
sentimento entre as personagens principais fica nítido. O laço criado é
inegável. Não me refiro ao ato muito praticado, falo do Amor: zelo, carinho,
concessões (de ambas as partes)... detalhes, verdades necessárias ditas,
tentativas de autocontrole pelo bem estar do outro.
Devorei
o livro!
Lerei versão dela.
Um abraço,
Carolina.
Carolina.
Nenhum comentário