Casamento para um

Autora: Ella Maise 
Editora: Charme 
Publicado em 2020 
de páginas: 564 (e-book) 
de páginas: 400 (físico)
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Jack Hawthorne nunca teve porque se abrir a alguém. Sua família não agia exatamente como o conceito de família e a única pessoa que lhe era próxima morreu: o avô. Foi ele quem inspirou o Jack a se tornar advogado, mesmo que tenha se especializado em outra área. Ah, sim, ele foi criado em meio a condições, dinheiro, pessoas distantes... Obviamente, não seria o tipo de sorriso fácil ou demonstrações de sentimentos. 

Até que uma pessoa aparece na sua frente em uma reunião/festa de cliente. Ele não a esqueceu, por mais que ela não se lembrasse dele. O sorriso fácil e sincero que lhe faltava vinha dela com naturalidade incrível e vê-la brincando com um filhote lhe fez aspirar... Mas essa pessoa tinha namorado, e ele não se aproximou. 

Rose perdeu os pais nova e foi morar com a família do meio-irmão do seu pai. Ela foi aceita na casa, tolerada, mas não pertencia a família. O único que lhe dispensava algum tempo era o tio, sempre deixando claro que seriam uns minutos pois estava ocupado, mas lia para ela... Adulta, realizaria seu sonho: abrir um café - e o tio lhe fez um contrato para que usasse sua propriedade, alugando por um preço abaixo do mercado por dois anos. No entanto, ele faleceu.

No testamento o tio deixava o imóvel para o marido dela, que tinha noivado. Por que não deixar para ela?... Creio nem precisar discorrer a respeito. Todavia o noivado foi rompido, portanto, não há marido. E o Jack não poderia deixar que o sonho da Rose - e economias gastas na compra das coisas para o café - se esvaisse por seus dedos. Sem marido a propriedade ficaria para o primo, Bryan, que não precisava dela: tinham dinheiro e outros bens, ele e a irmã. 

Se lerem a sinopse verão que o Jack propõe casamento à Rose antes da reunião de abertura do testamento. Minutos para que esta inicie e a resposta tem que ser dada naquele momento. Sim ou Não. Simples assim. Propõe como a um negócio... E calarei. Sem conseguir vizualizar opções a segundos da outra sala, a resposta, a única para não perder tudo, é sim. Casam com o motorista do Jack como testemunha e este viaja a trabalho logo em seguida, avisando que regressaria em uma semana.

A jornada inicia. A necessidade do convívio por mais que raramente se vejam com seus trabalhos e quartos separados. As idas dele ao café para ajudar no que fosse "sem ter sido para isso que apareceu"... Ela tentando contar os sorrisos que ele dava: zero... zero... zero... Já as carrancas e franzir de sombrancelhas... Kkkk! Mesmo que ela o faça sorrir, nunca demonstra, não transparece por sobre sua máscara! 

Engraçado é que quando em uma reunião com sócios onde perguntam como se conheceram ele diz como a conheceu de verdade! Rs. 

A doença que a acomete os aproxima mais e o exaspera: nem teve ainda a oportunidade de... não a pode perder! Ele não fala, mas demonstra - e fica um caco enquanto aguarda a cirurgia, que demora bem mais que deveria!

Sei que estou falando mais que deveria, estou apaixonada, mas não estou entregando tudo de bandeja, nem se preocupe! Rsrs... O dia-a-dia, pequenos gestos, exasperações e observações, segredos... Nosso querido-carrancudo-calado-stalker e as pequenas pirraças que ela tenta para fazê-lo conversar, sonhos e flores, lágrimas e ordens! Isso, ordens! Rs. Tenho que agradecer a Mayara pela sujestão! Amei a leitura, com todo o meu coração! 

E, sim, ambos caberiam na porta! 😅 
O que foi?!? A Rose disse que ele ficaria na porta com ela!!! Rs.

Conheça-os! Convide-os para um cafezinho e doces ou sanduíches no Café da Esquina (em homenagem ao filme Mensagem para você)! 
Abra seu coração para esse faz-de-conta real!


Um abraço, 
Carolina.

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