Dezesseis luas

Autoras: Kami Garcia & Margaret Stohl 
Beautiful Creatures
Editora: Galera Record 
Publicado em 2011 
N° de páginas: 490 


Amor. Amizade. Família. O Diferente. O Sobrenatural. Invocar a Si... (Quem somos?) Sem trevas não há luz, como não há luz sem trevas. ¿Yin/Yang? Bem&Mal.

Pensei que leria um pouco e pausaria, indo para outro e retornando... (Assisti ao filme.) Contudo, li direto. Para variar, no livro há muito mais. Mistério. Romance. Fantasia. Ação. Horror... Laços e a ausência dos mesmos. Sacrifícios... 

Desperta muito. 

Desperta um rapaz da mesmice que já não o agradava mas com a qual estava acostumado... O preconceito contra quem é de fora, como foi com a sua mãe. Aliás, creio ter algo aí que possa vir ainda a se desenvolver nos próximos livros. Acredito que ainda possa vir a ter coelho saindo desse mato. Explorou-se o amor pelo conhecimento, pela família, pelo filho e a proteção mesmo com a sua "partida" cinco meses antes do início da história. (Fora que foi ela quem arrumou o emprego da Marian, na/s biblioteca/s e trabalhava quando... E me calo! Rs.) 

Desperta sonhos... Nem sempre consumidos por incubus. Desperta visões através de "objetos mágicos" (tornam-se pela força de sentimentos, e mais, que evocam ou sob o qual foram tomados no passado. Falei apenas um "termo". Tá, talvez tenha desperto em mim também! Kkk! Sorry, não é a intensão... Mas objetos mágicos fazem parte da jornada fantástica, certo?).

Devaneios? Rs. Reflexões. Os elementos foram bem utilizados. Posso simplificar: adolescentes que estão prestes a mudanças, exigências adultas, todavia sentem-se compelidos aos "dramas" da idade, a descoberta do primeiro amor, conflitos escolares entre grupos... Porém aqui as mudanças não se dão apenas por hormônios, mas invocações. 

Lena Duchaness será invocada e todos na família se preocupam devido a uma certa maldição familiar que remonta a mais de 150 anos. Contagem regressiva para suas dezesseis luas, dezesseis anos... Daí ir para a cidade de Gatlin, na Carolina do Sul, onde seu tio Macon Melchizedek Ravenwood conhecido apenas pela fama de ser um recluso, pretende protegê-la. O sobrenome dele traz problemas para a Lena na Stonewall Jackson High. 
"Isso era o que eu mais odiava em Gatlin: o fato de que todo mundo tinha alguma coisa a dizer sobre tudo o que você falava, fazia ou, nesse caso, vestia." 
O laço entre a Lena e o Ethan Wade começa a ser formado a partir de sonhos, anterior a sua chegada física ao colégio. E apenas se fortalece. Ele foi nomeado em homenagem a um antepassado: aquele! - O da maldição. Pois! Ambos tem relação com ela através de antepassados. Eles se comunicam telepaticamente, imagine! Rs. Quais os amigos/enamorados que não gostariam de conseguir se comunicar mesmo de longe? Rs. Embora a contagem regressiva e o medo da Lena de ser invocada para as Trevas... 

Amma. Que personagem! Uma figura! Rs. Ela é um tipo de vidente para a cidade. Lê cartas e muito mais: tem a ajuda dos Grandes, antepassados seus. Eles sempre estiveram lá, junto aos conjuradores. Sua antepassada estava presente no dia da maldição. Ela é como uma segunda mãe para o Ethan e tem sido o pilar dele desde a morte da mãe, quando o pai se trancou no escritório dizendo estar trabalhando, isolando-se de tudo e todos, trocando seus horários. Ethan, de certa forma, perdeu o pai também... Mas tem a Amma e o melhor amigo desde criança, o Jefferson Lincoln - Link.

Os enamorados começam a busca por informações. O cordão que encontram mostra lembranças do passado, do Ethan e da Genevieve... Em quem podem confiar? O que escondem deles? 

Gostei, realmente, da leitura. Envolveu, instigou. E quero prosseguir. 


Um abraço,
Carolina. 

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