Byzantium: uma vida eterna

Lançado no Brasil em 14 de junho de 2013 
Diretor: Neil Jordan
Baseado em: Byzantium by Moira Buffini
Música composta por Javier Navarrete


Já comentei inúmeras vezes o quanto gosto de histórias de vampiro mas, admito, não tinha assistido esse. Acredito que ouvi falar do filme na época mas trabalhando  direto... Voltou à mente assistindo um vídeo no youtube que indicava filmes, animes, mangás... obras com vampiros. Este estava entre as 10 indicações. Aproveitei, então, que assinei a Netflix (Bridgertons chegando!) e... ASSISTI! Rs.

Gosto da atriz Saoirse Ronan. Lembro de assistir Um olhar no paraíso, quando ela ainda era... pré-adolescente?... rs. Em The host (a hospedeira), desgostei da adaptação - creio que não aproveitaram o seu talento. Assisti outros... A última vez que a vi no cinema foi com Adoráveis mulheres, adaptação de Little women, da Louisa May Alcott.

Aqui temos a jornada de mãe e filha. Quem conta a maior parte da história é a Eleanor, filha. Fala da sua história e, para falar da sua, é necessário falar da Claire, a mãe, conhecida inicialmente na praia e levada por um soldado para ser iniciada e deixada em um bordel. Ela deixa a criança que concebe e dá a luz em um orfanato religioso, com um bilhete, enviando uma quantia mensalmente para o sustento.

Como era comum na época, adoece... E furta a oportunidade dada àquele que a levou: quer viver. Pega o mapa que tinha sido entregue para ele e segue as instruções. Ao retornar da ilha, descobre haver uma irmandade sem mulheres mas, como não infringiu regra alguma, é apenas banida. Acompanha o crescimento da filha e, aos dezesseis, a leva para a ilha consigo. Não darei detalhes, e eles existem! 

Elas vivem juntas por cerca de dois séculos, fugindo de um lugar para outro. Aqui dentes não crescem, mas a unha, afiada, usada para perfurar e, então... A Ella tem uma certa melancolia que me lembrou o Louis (Anne Rice) e termina por se apaixonar por um rapaz que está em remissão da leucemia. E ela decide lhe contar sua história, conviver com ele.

Sim, amor. Tem que ter uma história de amor! Ella se alimenta dos que "estão prontos" e permitem ou querem "partir na viagem". Pode parecer estranho eu comentar aqui mas... achei um tanto poético ela ser aceita, agradecer a existência e "se despedir" antes de, com o concentimento, "ajudar aos que estão preparados a partir". A mãe? É diferente.

Gostei! E indico.


Um abraço, 
Carolina.

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