Editora: Bertrand Brasil
Publicado em 2018
N° de páginas: 400
Um romance de época narrado em primeira pessoa e... diferente do que seria esperado, a voz é a do "mocinho". Exato. Incomum! Rs. E, aqui, por vezes bem melancólico. Um cavalheiro que não acredita na possibilidade da mocinha...
Aqui foi o Patrick quem primeiro se apaixonou. Isso mesmo! Ele vem de uma família com uma loooonga história! E ele temia ser acometido pelo "mal do amor", tendo ele mesmo e a irmã sido abandonados pela mãe com o pai para fugir com o amante dela.
Ah, sociedade... Após providenciar um herdeiro, pode-se entregar a casos, contanto que discretamente. É esperado que seja assim! Mas os escândalos reais ou inventados alastram como pólvora! O próprio pai do Patrick os deixou para serem cuidados pela avó, tendo outra família.
Bom, Hannah não pede licença para adentrar o coração dele; e ele não autorisou sua entrada, ela apenas... ocorreu. E ele tem aquela "síndrome do amigo", conhece? Aquela na qual você sempre é escolhido para ouvir confidências! Rs. A mãe da Hannah, antes de "desistir", o toma como tal também: a duquesa não permitiu que ela seguisse com o seu amado, que faleceu!...
Como ele e a irmã foram criados sem suporte dos pais, ele não consegue negar dar suporte! Ele ouve, ele ajuda no possível, ele intervém quando vê necessário. Logo no início chega a apartar briga entre irmãs, por exemplo. E ele sente calado porque a amada está "encantada" com um fulano, Aubrey. Nem viagem o faz esquecer ou deixar de sentir.
A avó da Hannah, duquesa, quer manipular a vida de todos ao seu redor, e a neta mais nova não aguenta mais, foge quando ele retorna da viagem à negócios, e ele vai atrás! É perigoso ela sozinha e sem recursos e... Sempre preocupado! O Aubrey a desonrou e foi para o Grand Tour sem firmar compromisso. A avó? Quer casamento e escolheu um marido impossível para a amada do Pat.
Senti um tom muito melancólico, o que foi ainda mais diferente por ser narrado pela voz masculina. Ele sucumbe, não fala... Ela também não expressa verbalmente seus sentimentos, por mais que não mintam um para o outro. Sinceros, mas com sentimentos bem guardadinhos em uma caixinha de jóias. Duas famílias com disfunções. Foi uma experiência! Rs.
Eles, os lordes, também tinham sentimentos, inseguranças, temores... Patrick mostra. O amigo dele... aff! Rs. Ainda bem que conseguiu abrir os olhos ou perderia a Grace! Muito a superar. Mortes, dramas, buscas...
Um abraço
(é o que buscarei agora! Rs),
Carolina.
Premissa perfeita para um romance de época ❤️ não li nada pelo ponto de vista do mocinho haha com toda certeza deve ter sido otimoooo
ResponderExcluirFoi diferente ler pela visão dele, ainda mais com ele tão melancólico e apaixonado!...
ExcluirOlá Carol,
ResponderExcluirAdoro os livros da Lucy e ainda não li esse livro, nem tinha lido resenha dele ainda. Gostei de saber que vem do ponto de vista masculino, mas para variar, a falta de comunicação acaba pesando um pouco, como quase todos os romances de época. Adorei conhecer mais dessa obra que quero tanto ler.
Beijo!
www.amorpelaspaginas.com
Tenho alguns dela a ler... Esse é o meu segundo lido. Ela veio aqui em Salvador com o Chá de época Record para lançar este. Ganhei a sacola do livro. Rs.
ExcluirQuero ler os outros, disseram ter certa "pegada diferente", mas só saberei quando ler. :D
😘 Bj