Um toque de morte

Autora: Luiza Salazar 
Publicado em 2013 
N° de páginas: 223  

(E-book)


Quem disser que uma capa intrigante não chama a atenção está se enganando. Achei a deste "curiosa" (as tatooes) o suficiente para ler a sinopse. Parei. Lembrou-me um pouco do toque da Juliette... Pensei, então em não ler. Daí a curiosidade me disse para ler as primeiras páginas para confirmar ser tal qual, "tirar a prova", como diríamos em matemática. E me vi fechando o e-book agora, às 4 a.m. (Comecei já bem tarde da noite...)

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Sinopse:   E se a Morte estivesse sempre ao alcance de suas mãos?    /    Pode me chamar de Kat. Eu daria tudo para ser apenas uma jovem universitária, preocupar-me com os assuntos discutidos nos trens, nos corredores das escolas, nas ruas: qual roupa vestir na festa, qual o futuro da política do país, quem vai ganhar o jogo esta noite. É, você entendeu.     /     Mas na minha cabeça só há espaço para uma preocupação: quem será a minha próxima vítima.     /     Eu sou uma Ceifadora. Isso significa que posso matar com um simples toque das mãos, um dom que desejava todos os dias não possuir. Mas quando aqueles dois estranhos apareceram na minha vida e fizeram tudo virar de pernas pro ar, comecei a entender que existem pessoas que fariam de tudo para controlar esse meu poder indesejável. Até mesmo me matar. É até irônico, né?

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A Kat realmente tem um poder que se assemelha ao da Juliette mas, diferente da 2a. personagem, a Kat presenta reações e sensações que a outra não (frio, enjoo, etc) e tem as mãos "tatuadas". Um toque traz a morte. Aqui, chama-se ceifadora. Provavelmente a última. E descobriu ter herdado da mãe que não conheceu, já que foi deixada... Seu poder se manifestou ainda criancinha, quando quis ajudar um passarinho e ele morreu...


Infelizmente, não parou por aí... A primeira morte humana foi proposital: no orfanato algumas meninas eram violadas e quando ela foi avistada, aos treze, não hesitou em tocar o abusador. Hoje com dezessete, trabalha há três anos para O Chefe. Ela desconhece seu nome. Mas no Noturno muitos "especiais" aparecem para contratos freelancer. Existem os Ilusionistas, os Artistas, os Ventríloquos, os Metamorfos... Ceifadora? Ela. Lendo, descobrimos que as pessoas que frequentam o pub não "escolheram um lado" - o que ela desconhecia existir até que dois garotos se mudam para o seu colégio: Vince aparece primeiro, Eric depois. Ambos parecem interessados...


Ha um "acordo" que estabelece o equilíbrio. Mas está sendo desrespeitado. Vincent trabalha para uma mulher sem escrúpulos (Valentina) e, tendo o dom que tem, consegue manipular, "puxar as cordas"... Como confiar? Parecia inicialmente se preocupar com ela mas estava agindo conforme ordens. Eu não queria estar no lugar da Katherine. Não apenas pelo "dom", mas por ser exposta a testes sem saber, ser disputada pela sua peculiaridade... Não poder tocar. Da vez que um rapaz desavisado toca nela no metrô, sem querer, ela quase tem uma síncope! Implora que não morra! E, ainda, ela estava de luvas!!!


Muitas perguntas e poucas respostas. Há algo entre o Eric e o Vince além deste trabalho, algo no passado deles... Ah, sim, o Eric é um metamorfo, um lobo. E eu desconfio da Rebecca, a amiga com quem divide o apartamento. Ela é "normal" (?) Hmmm... Eu creio que: ou ela conhece o mundo "especial" ou pertence a ele e usa lente de contato! Sim, uma "marca" deles são os olhos felinos violeta. Ah, mas a Rebecca quer o bem da Kat, preocupa-se... Ela não tem contato com os pais (ricos) que querem que ela siga o oposto do que deseja - ainda assim, estuda, dedica-se... 


Bom, como este termina com um confronto entre as duas sociedades que quebram o equilibrio e a Kat, defendendo-se, sem querer mata um membro de um dos lados no que era para ser uma festa e desmascaro - e creio que iniciação: CAOS total... preciso seguir para o segundo e saber como a estória termina! Kkk! Que droga! Grogue após quatro da manhã, apago sem saber o final, mesmo tendo terminado o livro! Kkkk!


Um abraço,

Carolina.

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