Destinos do Amor

Autora: Amie Knight
Editora: Cherish Books Br
Publicação: jan./2019
N° de páginas: 301

"Eu era uma ladra. A garota invisível que ninguém conseguia enxergar. A mulher que escolheu ser mais do que isso.
Ele era tudo.
Um cowboy extraordinário que roubou meu coração quando eu tinha dezesseis anos.
O homem devastado por quem eu ainda estava apaixonada, mesmo quatro anos depois.
O trem foi onde nos conhecemos. Onde nossos destinos entraram em colisão. Onde as verdades se descarrilaram.
O lugar onde nossa história de amor terminou."
Como a própria autora diz, no vídeo para fãs, é a primeira vez dela fora dos EUA, apesar de ser uma BestSeller por lá. Então, este foi o meu primeiro contato com a sua obra.

De-vo-rei.

Passava de 01:20 a.m. quando finalizei a leitura inicializada pela noite, vários lenços usados... E decidi descer ao fast food para batatas, cheeseburger e milk shake.
"Nossa refeição do restaurante retornou à minha mente. Ele se lembrava." (70%)
Comemorar com o cowboy e a pêssego-badass o que construíram!
Ao me levantar para tal, trecho de uma música do Depache Mode veio à mente e ficou...
Try walking in my shoes...But before you come to any conclusions,Try walking in my shoes...
Chiclete! Ficou. Fui, pedi para a viagem, voltei e... "Tente se colocar no meu lugar". E se fosse comigo, como reagiria?!?... Não falo do magnífico cowboy, Cole Briggs (veja lá!), quem Peach reencontra quatro anos depois daquele restaurante, já com seus fantasmas pessoais a assombrar e tentado a não cair no jogo da Everly, que o provoca a sorrir! - Falo da história dela, nomeada pelo local onde foi encontrada ainda bebê: Everly Woods.

Sem teto. Algumas casas... Das piores fugia e retornava para a estação de trem. "A garota que tinha nada nem ninguém." Sempre invisível, até um cowboy a ver, oferecer lugar (sorriso), dar de comer... ("Pegar" seu coração sem perceber...) Um dia ao qual se prendeu... Uma foto guardada no bolso traseiro - conforto. Isso antes de encontrar a Momma Lou, com quem morou nos últimos três anos, quem arrumou o emprego de verão para ela. 

Ao contar para o Joe, dono da fazenda onde foi trabalhar, sobre ter conhecido o Cole de antes, sobre o trem e o roubo da sua carteira, Everly se desfaz...
"Você fez o que tinha que fazer para sobreviver. Não foi uma coisa boa, mas, às vezes, na vida, pessoas boas fazem coisas ruins porque sentem a necessidade. Isso não as torna pessoas ruins. E você é boa, Everly, até o seu âmago." (45%)
Todos na fazenda logo a amam e a recíproca ocorre. Cody, também caubói, pessoa que a busca ao chegar (com quem "está segura", já que "não é a dele"), a faz sorrir e a conquista de cara, um tipo de amizade que "é melhor você ter sorvete ou um guindaste aí"!

Joe tem uma cadeira de rodas que corre tanto que levanta poeira! O dono da fazenda tem nas pessoas que ali trabalham sua família, já que a esposa, Anne, o abandonou quando ele caiu e ficou tetraplégico há 20 anos atrás, e tem no Cole seu braço direito.

Missy, Jane, Leo, Bela... E a Everly sempre durona, sozinha, fazendo o necessário para não morrer de fome ou frio por quase dezessete anos, vendo o pior que poderiam lhe oferecer, tendo sido descartada em lata de lixo ainda bebê, não abria o coração... Agora o abre e fica sem defesas!

Não sei se a teria visto, como o Cole o fez, quando ela tinha 16 anos - mas a sinto. Estou com ela. Choro quando se agarra às mensagens deixadas pelo seu cowboy na secretária eletrônica, com o intuito de serem ouvidas... Estou lá, com ela. Quando se sente... apenas a companhia basta, sem conversas. 

Sim, falo do "empecilho" apresentado a ser ultrapassado para o retorno da jornada como heroína, o famoso "retorno do guerreiro".  Não a julgo, compreendo como a amiga que necessita.
"... Ela precisa ser encontrada e amada pela pessoa que é, com defeitos e tudo mais. Assim como fez por nós durante todo o verão." (89%)
Todos precisamos ser amados pelo que somos. 
Não acreditar ser suficiente é uma droga para quem tanto sente!
E a Everly sente...
E a Everly faz sentir.


Convido todos a colher pêssegos, passear a cavalo com a Bela, assistir ao nascer do sol na varanda, ao pôr-d-sol lá mesmo ou no pomar ou na cabana... contanto que seja em Preston, em boa companhia!

Um abraço,
com sorvete? :)
Carolina.

6 comentários

  1. Que resenha show! Falou tudo! Amei esse livro. Bjs

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    1. Como não amar ess@s lind@s?!?...
      Não consegui parar até chegar ao fim!!! <3

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  2. Awwwww 😍 Carol, amei muito a sua resenha. Quero me apaixonar por esse livro também 💖 Beijos 😘

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    1. May, linda!...
      Também espero que a Ev-er-ly te conquiste e o Cole... lace!!.. kkkk
      Com direito a uma mordida em pêssego com sussuro ao ouvido!! :)

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  3. Esse é um ótimo convite, Carol. Adorei muito a história da Amie e tenho certeza de que, quem der uma chance também irá adorar!
    Que venham mais livros dela por aí!

    Beijos
    De Tudo um Pouquinho

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    1. Oi, Lay! Realmente gostei da escrita e história dela!
      A CherishBooksBr lançará outro livro dela agora em Abril!
      Super ansiosa!!.. Rs

      Prazer enorme tê-la aqui, dear! :*

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