Autora: Sylviane A. Diouf
Ilustrações: Shane W. Evans
Editora: Cosac Naify
Número de páginas: 32
"As tranças de Bintou é uma história comovente que permite repensar o Brasil através dos costumes africanos.“Grande parte de minha pesquisa é dedicada à história e à cultura do povo africano. Quando me dei conta de quão pouco conhecemos esses assuntos, senti que deveria partilhar o que aprendi, n]ao somente com adultos, mas também com leitores mais jovens que, espera-se, cresçam mais bem informados que as gerações anteriores.”
Um sonho...
O da Bintou?
TRANÇAS.
O da Bintou?
TRANÇAS.
O que usa?
Birotes.
Apenas as mais velhas tem tranças... Miçangas...
enfeites. “Beleza”.
Irmã: Fatou – já tem tranças
Irmão: Abdou
Vovó: Soukeye...
“Os mais velhos sabem mais porque viveram mais, e por isso aprenderam mais.” – p.11
Bintou, então, pergunta o porquê de meninas não
poderem usar tranças sua avó conta uma história para ilustrar e conforta a
neta: quando crescer... Agora, “você ainda é apenas uma criança”. (p.11)
Para a sociedade da menina e sua avó, família e
amigos, o uso das tranças no cabelo tem um significado, como um “rito de
passagem”...
Na história, ela comete um ato considerado heroico e
tem o direito a uma “recompensa por sua coragem” – a própria irmã conta o sonho
da Bintou para o grupo e ela terá o desejo realizado no dia seguinte, mas...
Sua avó traz seu sonho, uma menina com um lindo
cabelo, sem ignorar a tradição: ela é uma menina, não deve “pular etapas”, mas
é ela, especial, não igual... Com cabelo negro e brilhante... o qual o sol
segue.
Nunca estamos satisfeitos com o que temos. Quando
criança eu queria ter cabelos lisos, quem tinha cabelo liso, queria cacheado
como o meu... Querer mais, querer ser diferente... Pode ser uma questão de
olhar. 😉
Um abraço,
Carolina.
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Enviado pelo MEC para escolas de Fundamental 1 (anos iniciais).
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