A redenção

Autora: Lisa Kleypas
Editora: Gutenberg
Publicado em 2016
N°de páginas: 255

Herdeira caçula de um verdadeiro império, Haven é uma mulher obstinada que vive de acordo com os próprios princípios e que não tem medo de bater de frente com o pai, Churchill Travis, um dos homens mais ricos e respeitados do Texas. Mas ao cortar relações com ele para se casar com um homem que sua família desaprova, Haven vê sua vida se transformar num verdadeiro inferno... e não tem para quem pedir ajuda. Dois anos depois, Haven volta para casa, com a alma abatida e o coração fechado, determinada a reconstruir sua vida sozinha. Mas Hardy Cates e seus irresistíveis olhos azuis cruzam seu caminho, e ele é a última pessoa que ela precisa encontrar. Hardy é o mais novo magnata da indústria petroleira de Houston, um homem de sangue quente que aprendeu desde muito cedo a não confiar em ninguém e que nunca mediu esforços para chegar aonde quer: ao topo! Em sua jornada alimentada pela ambição desmedida, ele conquista poder e inimigos, incluindo os homens da poderosa família Travis. O que ele não esperava era sentir suas defesas serem abaladas pela herdeira da família. Conseguirão duas pessoas que aprenderam da pior maneira que o amor pode ser o inimigo mais cruel deixar para trás todos os traumas e se permitir uma nova chance?  (...) “Quando se é sistematicamente agredida, sua capacidade crítica vai sendo solapada até o ponto em que é quase impossível tomar decisões.”

Surpreendeu-me.

Logo de início pensei: ela ficará com... Mas, então, uma escolha rápida, a rotina e... TPN, explicado pela terapeuta dela como sendo o que o Nick tem: Transtorno de Personalidade Narcisista. Despertou em mim mais emoções que as esperadas de início, nem todas boas. Gostei.

“Ter um transtorno de personalidade é diferente de ser louco, Susan explicou, porque ao contrário de uma pessoa louca, o narcisista consegue controlar onde e quando vai explodir.”

As pessoas marcam a gente, principalmente quando baixamos a guarda e deixamos que elas “adentrem” em nossas vidas e corações. A Marie, oops, a Haven, aprendeu da pior forma possível. Aliás, independente do grau, nunca é fácil.

(Oliver) “Minha irmã disse que o que mais a ajudou foi ouvir que não tinha sido culpa dela. Ela precisava ouvir isso. Então eu quero ser o primeiro a lhe dizer... não foi culpa sua.”

Sorte ter encontrado apoio ao tentar retornar do lado sombrio onde estava. Gage, o querido irmão, a esposa dele... O azar de ter uma “chefa” no trabalho novo que... “se daria bem com o Nick”. Haven não quer ser vista como coitada, não quer privilégios, não quer que saibam o que passou...

Hardy também conhece a escuridão. (Segundo a sensação do Todd, melhor amigo da Haven, quando o conheceu, “por baixo do exterior de olhos azuis e moço trabalhador, ele é um pouco conturbado.”) Ele tem conhecimento não apenas da sua existência, mas de quão densa pode ser. E sabe que tem que enfrentar, lutar... para a vencer, superá-la ou conviver sem sucumbir a ela. Se preciso subornos “não ditos”, uns sopapos... Ele é texano, afinal!

Este foi o primeiro livro que li da autora, para o Clube do Livro Autêntica do mês de fevereiro. Foi uma jornada interessante e sensual (Hardy arranca suspiros – rs).


Um abraço,
Carolina.

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