Mais lindo que a lua

Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Publicado em: 2018
N° de páginas: 272

"Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield. Foi o que bastou para os pais dos dois serem contra a união. Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acreditaram que foi melhor assim.
Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus sonhos ainda o deixa sem fôlego. E Victoria também logo vê que continua impossível resistir aos encantos dele. Mas como ela poderia dar uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois despedaçou suas esperanças?
Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum – ser sua amante –, Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a dignidade, mesmo por ele. Mas Robert promete que Victoria será dele, não importa o que tenha que fazer. Depois de tantas mágoas, será que esses dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permitir que o amor cure suas feridas?”

(No evento que teve aqui em SSa-Ba teve discordância... tive que pegar para ler! Rs [Como se precisasse de "mais desculpas"!.. kkk])

Em Junho de 1809 Robert Phillip Arthur Kemble conhece Victoria Mary Lyndon junto ao lago...

"... Em minha mente, entendo que a vi pela primeira vez há dez minutos, mas meu coração a conhece desde sempre. E minha alma também.” – p.14

Tão fofo e absurdamente romântico!... Dois meses mágicos, podiam falar sobre qualquer coisa um para o outro 💗 ! O Obstáculo? Famílias: ele é o Conde de Macclesfield e ela a filha de um vigário.

Mas, gente, nada pode separá-los, certo?... O amor é verdadeiro, eles se sentem perfeitos um com o outro, alegria, completude... Robert suborna a irmã dela, que os acompanha, a Ellie, diariamente. Compartilham pensamentos, sentimentos... São pressionados e preparativos para fuga são feitos, até que...

Desencontro.
...
...
Sete anos se passam. 


Ela, preceptora. Após infortúnio saiu da casa do pai e jamais voltou. Acredita no dito a ela pelo pai dela... e pelo pai dele: ele queria apenas se divertir. Ele parte para Londres no dia seguinte ao da fuga não realizada! O coração dela fica partido.
 

Ele, perdido pela vida, farras, mulheres... Apenas se divertindo já que a única que amou, acredita, mentiu para ele quando disse que o amava, queria seu dinheiro, título, como dito pelo seu pai e confirmado pela ausência na noite da fuga, deitada em sua cama, dormindo... O coração, partido.

Compreendo que a época é outra, que em 1809 os casamentos eram arranjados, que os pais decidiam as vidas dos filhos... Costumes, culturas... Mas, até onde os pais dos dois poderiam ter feito o que fizeram? Desde os tapas dados às amarras à semente plantada: estória inventada para Victoria quando esta conseguiu fugir para ir ter com o amado. 

Malentendidos.

Sete anos... Sete! 1816. Perdida no labirinto do jardim da família para a qual trabalha, os Hollingwoods (onde Neville, de 5 anos, a fez adentrar), por horas e horas! Até que ouve vozes: está salva! – oops! Voz... Robert! E acompanhado. Mas ele logo descarta a companhia para falar com ela.

" -  Mas eu nunca fingi ser bom e sincero. Nunca fingi ser o rapaz dos sonhos. (...) Nunca fingi ser um anjo.

- Fingiu! Fingiu, sim. Você era tudo com o que eu sempre sonhei, tudo o que eu sempre desejei. E tudo o que você queria...” – p.54

Um desconhece o que ocorreu com o outro e a dor ainda está lá!... E mais! Discussões, sentimentos, sensações... Tudo aflora. Amor e ódio se confundem. Querer a presença e pensar em vingança... Tentar ignorar e ainda sentir...

Desenvolvem-se discussões, brigas constantes, tentativas de sedução as quais se tenta convencer nada além ser... Por um momento quase há reencontro, contudo, o que ele oferta é ofensivo à ela. Ele parte. Ela não fica por muito tempo...

Por mais que eu “resuma o resumo do óbvio”, jamais conseguiria precisar os risos e as lágrimas vertidas lendo. Descobertas, busca, desesperos... Como estar sendo engolido pelo oceano, em um enorme “caldo”, tentando buscar ar quando a cabeça consegue sair de dentro da água... Confusão de sentidos... “Sequestros” – da Torie... dos sentimentos... Não pode mais mentir para si, ama-a perdidamente.

Entendi a razão pela qual a mediadora do evento de Romance de Época da Arqueiro, a Maraíse, tanto amou este livro: reencontros, desafios... Sequestro... Sequestro?!? Que história é essa?!?... Kkkkk! Ah!... Terá que ler! ;)



Um abraço,
Carolina.

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