Tradução: Júlia Serrano
Editora Excelsior
Publicado em 2024
N° de páginas: 400
Assim que finalizei a leitura dO diário da empregada, publicado pela Excelsior, disponibilizado pelo Skeelo, questionei muito! Está? Quem? Como?... Não consigo sequer pensar "E se tivesse ocorrido comigo?"! E não gosto de sentir dor... Sobreviveria? Até onde e em que condições?
Kit tem postais afixados em casa - lugares que gostaria de conhecer. Ela tem um trabalho, um melhor amigo, participa de um grupo de teatro que curte improviso. Tem um passado o qual evita e, evidentemente, nos leva a crer que tem acompanhamento com analista/psicóloga. Foi por isso que iniciou seu diário: sugestão.
Aos dezesseis anos ela foi dopada, violentada por mais de uma pessoa, engravidou e teve problema no útero quando abortou que a privou da possibilidade de ser mãe. Isso fora os "julgamentos" diversos de pessoas que não presenciaram e sequer tinham o direito de. Ah, ele é um medalhista, ele tem recursos, é bonito... ela se ofereceu... sabemos como gostam de apontar. 😞
Os pais já faleceram, ela espalhava as cinzas da mãe no início do livro. E é nesse dia, com a urna ainda no carro, que descobre quem serão os novos clientes. Ela trabalha em empresa de limpeza e gosta de bisbilhotar, "vive personagens" não apenas nos palcos, mas também em conta criada no instagram, onde se utiliza da "realia" (objetos, conceitos...) dos clientes para posts. A nova casa?... Ela cuidará, duas vezes por semana, da casa de um casal formado quando estudava: uma filha rica e um ex-atleta - exato, o pivô do grupo, seu estuprador.
"(...) Quando a detetive Mallory Van Alst é convocada para uma cena de crime em uma mansão à beira do lago conhecida como a Casa de Vidro, ela se depara com evidências de um ataque tão brutal que é pouco provável que a vítima tenha sobrevivido. Mas não há corpo. Os proprietários sumiram, e a empregada está desaparecida. A única testemunha é uma vizinha idosa que acordou no meio da noite ao som de gritos. Ela também foi a última pessoa a ver Kit Darling com vida." - trecho da sinopse.
Mal, a detetive, observa as pessoas enquanto fala com elas, percebe nuances... Sabe quando mentem ou omitem. E muitos o estão fazendo. Ela luta contra o tempo pensando se ainda pode salvar ou não vida/s, já que não há corpos!
A autora nos faz ir e vir e traz um final que... Leia! Realmente indico! ;-D
Um abraço,
Carolina.
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