Editora: Cherish Books Br
Publicado em: 2020
No. de páginas: 228
Feliz de ter conseguido ler após dias! Rs.
Este é o segundo livro da autora que leio. Gostei muito do primeiro, De volta para ela, com resenha aqui. Neste continuamos com LGBTQIA+, mas, principalmente, com uma dura realidade dentro de meios predominantemente masculinos, pior, machistas: o abuso. Cuidado, não pelas cenas de amor entre as personagens, mas pela situação enfrentada: um crime pesado como o estupro foi cometido - e outros decorrentes deste (abuso de poder, ameaças...).
Inicialmente fiquei... com as siglas, mas resolvi relaxar, apenas encarar como algo da profissão (olhei no final MA = Mestre de Armas), relaxei e fluiu. Kkk! Pois, pois! A MA3 Kim Lockhoff disse a famosa palavra "NÃO", o que não adiantou muito. Ela poderia escolher apenas o quanto iria sofrer durante. Apesar da fama que gostam de atribuir em todos os locais onde passa, no anterior - a intocável e distante "arame farpado" e, neste, "fácil" dentre outros, ela nunca tinha estado com um homem antes (não que o Joel se importasse em saber ou...)
Base de White Beach, Okinawa.
Já iniciamos com o MA1 Alejandro Gutiérrez chamando a MA3 para uma satisfação, já que o superior SECO, Tenente Stanton a chamou para uma conversa particular no seu escritório. Não é assim que as coisas funcionam, não se deve "passar por cima", há uma hierarquia para "conversas". Pergunta do que se trata e ela diz desconhecer a razão. (Está grávida.) Através do MA1 a MA2 entra em ação: o chefe a chama e pede que procure "ajudar a MA3", visto que parece estar "precisando de apoio".
A MA2 Marion Reese conhece o Alejandro, oops, o MA1 há anos. Foram colegas de academia e mantiveram parco contato, mas existente, durante todos esses anos. Ela serviu no Iraque e no Afeganistão, onde passou por... situação bem difícil também - mas jamais contou a vivalma. Ele recorre a ela com alguma frequência quando necessita de ajuda e, inicialmente, ela também lança olhar... para a MA3, mas logo se desculpa quando se dá conta de que ela está sendo sincera e se remete ao que ela própria passou. Fica realmente consternada. Não apenas a ajuda ouvindo, como termina por falar também. E termina não reportando devido as ameaças que a Kim sofre, o que era seu dever.
Joel Stanton se prevalece do seu cargo, suas conexões. Lança boatos sobre a conduta da MA3 já "preparando o terreno" caso ela o acuse, faz piadas com superiores com os quais joga golfe nos finais de semana e conversa privadamente no seu escritório. Chefes... Ele se gaba... Em dado momento o MA1 está na sala também e a MA2 ouve... Faltam dois anos para que ele se aposente e é casado. Sabemos como funciona: denigre a imagem das mulheres e se impõe a elas devido a sua influência. Triste.
Sim, há envolvimento emocional e físico entre elas, não podendo ser classificado como "confraternização" por nenhuma delas ser superior imediata da outra. Mas vai além do relacionamento delas, do apoio, do conforto ou da atração; trata-se mais que da agressão sofrida, estupro, mas do convívio, das ameaças diretas e indiretas, brutais e psicológicas!
Necessitamos de coragem!
Necessitamos de apoio...
Necessitamos de apoio...
Infelizmente não se trata apenas da ficção, ocorre na vida real.
Precisamos de um basta.
Respeito.
Um abraço,
Carolina.
Eu adorei esse livro, apesar do tema abordado. Acho que nunca senti tanta raiva de homem como lendo ele
ResponderExcluirBeijos
https://www.balaiodebabados.com.br/
E como não ter raiva de homens como ele?!?...
ExcluirPior, sabemos que não fica apenas nas páginas dos livros. :(
Amei ela ter conseguido suportar e ir... Posso falar mais não - spoilers. Rs.
;*
Situação difícil.
ResponderExcluirPerseguição rola mesmo.
E em um meio predominantemente...
Excluir:/