A distância entre nós

Autora: A. S. Teague
Editora: Cherish Books Br
Publicado em out./2019
N° de páginas: 335

"Eu não tenho nada em comum com a linda garota sofisticada que entra no meu bar; ela é do tipo que curte carros elegantes e sapatos de grife.
Eu tenho uma mãe bêbada (...) e a reputação de ser um encrenqueiro, que obviamente mereci.
Olho para o outro lado, fingindo que não percebo o quanto é perfeita. Ela não me daria uma chance, de qualquer maneira. Até o momento em que esta primeira impressão é destruída, e eu percebo que ela muito mais do que eu tinha imaginado... Mais do que eu mereceria em uma mulher. Depois de uma vida de decepções, quero lhe provar que sou melhor do que o meu passado.
Nós temos apenas uma tragédia em comum, e o fio que nos une é o mesmo que acabará nos separando, à medida que se desenrola. Seremos fortes o suficiente para superarmos a distância entre nós?"
Grace e Bronnson tiraram meu sono! Sim, isso mesmo... Ia ler apenas o prólogo antes de dormir e, quando o galo começou a cantar - isso, galo!.. na cidade! Rs. - olhei: 49%. Parei. Não queria... mas precisava... dormir.

Eles são diferentes dos outros casais. As discussões... quando ocorrem... Eles conseguem ver além quando olham. Uma conexão. Na verdade, eles não veem como maturidade (eu, por vezes, vi) mas como não perder o que têm. E já perderam muito.

Você se envolve, entra na história, sorri, suspira, chora, acolhe... E pensa: que lindo! Daí lembra: tem que ter um conflito a ser ultrapassado ou resolvido: o que será? Mas o coração está tão quentinho, abraçado por eles... E vem! De onde menos se espera... Mas, e agora? Tanto foi ultrapassado e de forma tão..! Será possível?... Mas que droga, e agora?

Como ultrapassar um limite imposto por anos e anos de histórias que foram assimiladas, contadas, tidas como verdade e... Céus!


Tá, não chamem o Pinel! Rs.
A Grace aparece no bar do Bronn repentinamente. Após mais de três horas dirigindo, ela precisa esticar as pernas... Água do rio Beaufort cintilando sob o sol quente, brisa fresca... Paisagem. Pede água, sem limão, com gelo extra, perdida em memórias da infância, com os pais.

Bronn é rude. "Erra" o pedido. É sarcástico...
"Quando o seu olhar encontra o meu, eu inspiro e prendo a respiração, enquanto ele me olha com seus olhos escuros. Minha irritação diminui enquanto estudo o seu rosto, e seu olhar perturbado faz com que eu me lembre que todos nós temos nossos demônios."  (Cap.1) "...Olho para ele e tento me ver atravéz de seus olhos."
Ele sequer imagina o quanto a imagem que tem dela está errada. Ok. Ela está arrumada, maquiada, de salto, com pérolas... Foi a avó quem a criou para parecer assim, bem como para não derramar a lágrima que veio com as lembranças no bar. Uma "marca impressa", externo, nada parecido com o interior daquela bela mulher que adentrou o seu bar.

E descobrirão ainda mais em comum... 

Não se preocupem, não estragarei a surpresa - seja ela qual for para você já que cada um reage do seu jeito... Seja pelas piscadas, sorrisos, junção das sombrancelhas, puxar de lábio com dentes...
"Mostre-me - ela sussurra, e eu juro por Deus que, se fosse possível se apaixonar por alguém com base em uma única expressão, teria sido exatamente esta." - Cap.4.
Eles se observam bastante...

O humor entre eles com ou sem malentendidos, com ou sem sarcasmo... a "química" - não apenas relativa aos toques ou mais que isso mas a interação entre ambos. 
"... Passei a sentir coisas, desde que conheci Grace Monroe, que não sentia há muito tempo. Ou nunca, se fosse realmente honesto." - Cap.8.

Eles são... 

Convido-os a conhecê-los. 

Não precisa se preocupar se estão bem vestidos ou não, se bebem água ou cerveja artesanal, se preferem pasta com camarão, ostra ou peixe frito. Mas preparem-se para que vejam seu coração e, acredite, acabarão por abri-lo a eles!



Um abraço, 
Carolina.

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