A Fera em mim: A história do Príncipe da Bela

Autora: Serena Valentino
Série Vilões da Disney, 2
Editora: Universo dos Livros
Publica2016
No. de páginas: 190
“Um príncipe amaldiçoado se isola em seu castelo. Poucos o viram, mas aqueles que conseguiram tal proeza afirmam que seus pelos são exagerados e suas garras são afiadas - como as de uma fera! No entanto, o que levou esse príncipe, que já foi encantador e amado por seu povo, a se tornar um monstro tão retraído e amargo? Será que ele conseguirá encontrar o amor verdadeiro e pôr um fim à maldição que lhe foi lançada? Em A fera em mim, conheça a história por trás de um dos mais cativantes e populares contos Disney de todos os tempos- A Bela e a Fera!”

Peguei para ler como um dos desafios da #MLO2018 que o canal Geek Freak lançou: um livro escrito por mulher. Amei ler o primeiro, o da Rainha Má, e tinha começado fora da ordem, com Úrsula...

Bom, quem espera a história contada da Disney, a de sempre, mas pelos olhos dele... ilude-se!

Decerto, sabemos que o encantamento foi lançado para que ele se retratasse, aprendesse, valorizasse, melhorasse... mas eu desconhecia a Circe...

- - - - - - - Sim, há spoilers!


Circe é a irmã mais nova das bruxas do trio das “irmãs estranhas”: Lucinda, Ruby e Martha. Elas três, novamente. As que levaram o espelho encantado como presente de casamento para a Rainha... Lembram? Mas a bela Circe, dotada de compaixão, não gosta de mortes ou das falas rimadas das irmãs e, apesar de não se fazer valer de, é a mais forte das quatro. Ela amou o Príncipe... E teve seu coração despedaçado quando este se desfez dela, crendo ser meramente a filha de um criador de porcos. Quem o “alertou” para tal fato? Gaston.

Sim, o admirador da Bela, quem diria, foi grande amigo do Príncipe – julgava-se que fosse.
“Com frequência, ela contava histórias sobre os meninos quando crianças, rindo da lembrança deles, correndo que a cozinha...” – p. 59.
Gaston morou em estábulo com o pai quando criança. O príncipe, ao dizer certa vez lembrar das primeiras aventuras deles, de uma vez que o Gaston o salvou, fez o Gaston enrijecer a expressão... Inveja?
“Precisa sempre me lembrar de que não sou igual a você?”
“Não foi meu objetivo, querido amigo.”
“Mesmo assim, e esse o resultado.” – p.62
Na festa que Gaston inventa após “doença” do amigo Príncipe, ele não quer apresentar a Bela. Sim, percebi. E ele prosperou, ótimo, mas não se menciona como. Quando as irmãs esquisitas vão até ele, há reconhecimento. Hmmm...

Bom, adentramos um pouco na história da Fera antes da Bela, um vislumbre narrado pela Serena Valentino, conheci a Tulipa, princesa que nutriu sentimento pelo enfeitiçado, mas o encanto não se desfez por ser necessário reciprocidade, algo do qual nossa sofrida Fera se esqueceu. Sabemos que ele precisava amadurecer e a forma que a Circe encontrou foi o feitiço, ok. Mas as conspirações e intromissões das irmãs não foram justas.

Ah, Bela!!...
“Era verdade: todo mundo no vilarejo pensava que ela era estranha por ler muito, já que não se comportava exatamente como as outras garotas.” – p.192
Ao ver Bela, quem ela é, oposto do que antes procurava já que refletia, argumentava, expunha, lia... Ele admitiu para si quem estava sendo: 
“Via o quanto se tornara perverso, e sentia que merecia a punição de Circe.” – p.195
Reconhecimento:  “Amava vê-la feliz.”

Cá está! Amar fazer alguém feliz! – E quem não ficaria com aquela biblioteca?!?... Rs.

Olhe, cá está o espelho! Pergunte, diga o que quer ver, ele mostrará!
Não consegue? Pena!!... Leia! Enxergará!


Um abraço, 
Carolina.

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