O que toca o coração

Autora: Silvia Spadoni
E-book independente
Publicado em 2018
N° de páginas: 248
Livro Físico: Qualis
“Tudo o que Sebastian Wright, Conde de Nottingham, deseja é trazer à vida de sua jovem irmã um pouco de alegria e interesse pela temporada na Corte. Para isso está disposto até mesmo a aturar os caprichos de uma petulante professora de piano.
Flora precisa de trabalho. Com um inverno rigoroso à frente, ela não será capaz de suportar meses com pouco carvão e lenha insuficiente. O convívio com a doce Emma compensaria a arrogância e o orgulho de Lorde Sebastian, símbolo de tudo que ela mais menospreza na nobreza.
O que ambos não esperavam é a inexplicável atração que surge quando a convivência se intensifica e explode numa situação imprevista.
Porém a aristocracia possui suas exigências e o casamento com uma jovem malnascida não está entre os planos de um conde. Por outro lado, Flora jamais se permitiria viver como amante depois do exemplo que teve dos pais.
Será possível a nobreza de caráter ser mais valorizada do que a nobreza do sangue?
Poderá a beleza da alma cativar mais do que a aparência física?
O que realmente toca um coração?”
Como reagiríamos se fosse conosco?...

Antes de responder, pondere: 1819. Sociedade. Convenções. Títulos não apenas como status, mas como obrigações... Você conseguiria se manter pétrea/o ao chamado do seu coração quando o Amor se apresentasse à sua frente? Com a mentalidade de hoje, onde praticamente tudo é possível... Mas pense naquela época: casamentos arranjados, alianças “necessárias”...

A Srta. Flora Cranford presenciou o Amor, ela foi afortunada: seus pais casaram-se por ele, desafiando a família da sua mãe, e ela é fruto deste Amor. Com 23 anos de idade, morando sozinha após morte dos pais e tendo como herança, além da boa educação recebida em casa, o amor pela música, torna-se professora de piano – foi como seus pais se conheceram... É uma amante de Bach.

O Conde de Notthingham, Sebastian, tem afazeres, responsabilidades... É o chefe da família composta por ele e pela irmã após a morte dos pais. A Emma é uma jovem tímida que passou por um infortúnio o qual a fez fechar-se ainda mais. Nosso mocinho não é "livre"... Embora necessite de tal liberdade para escolher. Uma aliança é necessária, apoio... Ou apenas... esquecer.

Viver em conflitos internos, tentando suprimir sentimentos, em prol dos ditames... Ele é uma pessoa completamente diferente fora da sociedade londrina, em casa..! Lá ele pode ser ele mesmo, entre os afazeres com os arrendatários - mas tem que lembrar a si, o tempo todo:
 “Nada mudou, ainda que aqui tudo transcorra com menos formalismo, ela ainda é a professora e dama de companhia de sua irmã. E seu nascimento continua sendo resultado de um escândalo.”
Ela se sente em casa!... E o amor fraterno que sente pela Emma é honesto, real, visível. Fácil tentar ignorar o que não se admira mas, diariamente, admiração aumenta... Indisfarçável. Não sucumbir ao afefto, não deixar aflorar e dominar os pensamentos... Os sentimentos transbordam, como a música do sr.Bach!

Deixe tocar o seu coração e embarque – há escolhas: carruagem, cabriolet, cavalo ou até à pé!


Um abraço,
Carolina.
 

3 comentários

  1. Sabes Carol que tu me colocou em xeque agora pq nunca, jamais eu me coloquei no lugar dessas moças, tipo pensar o que eu faria? Com a mentalidade que tenho hoje... 😞😞😞 que enrascada ... é mto difícil se posicionar, eu sempre fiqei só como expectadora 😳😳😳 ...mas prometo que vou repensar minha atitude daqui por diante ...

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  2. Sabes Carol que tu me colocou em xeque agora pq nunca, jamais eu me coloquei no lugar dessas moças, tipo pensar o que eu faria? Com a mentalidade que tenho hoje... 😞😞😞 que enrascada ... é mto difícil se posicionar, eu sempre fiqei só como expectadora 😳😳😳 ...mas prometo que vou repensar minha atitude daqui por diante ...

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    1. Pois. Digo porque o contexto é outro... Alguns comentários que ouço são referentes a visão que temos hoje, com independência e direitos. Imagine naquela época, quando nada poderíamos contestar etc!? Era uma situação... minimamente "difícil". Ele tem sentimentos por ela, mas tem um título e obrigações para com os arrendatários e, na época, sociedade... Essa parte deveria ser bem difícil. Rs :*

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