Autora: Audrey Carlan
A garota do calendário, 1
Editora: Verus
Publicado em 2016
N° de páginas: 160
A garota do calendário, 1
Editora: Verus
Publicado em 2016
N° de páginas: 160
18+
"Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem uma ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser. Dinheiro fácil. (…)”
Primeiramente, iniciar
a leitura desta série, em 2016, foi algo um tanto quanto “inusitado”. Explico:
apesar de não ter preconceito literário, certa vez li um com cenas mais
"quentes" e não gostei da forma com a qual foi escrito (não citarei autora estrangeira). Não me
apeteceu ou aqueceu o coração... Mas disseram que esta coleção tinha história… Comprei e li.

Sim, e até a Mia se questiona quanto a isso: ela não é uma garota de programa e nunca foi!! Ela é alguém simples, que nunca precisou de muito, zela pela irmã desde que a mãe as abandonou quando tinham 10 e 5 anos. Foi quando o pai começou a beber e jogar… Outro “detalhe” é que ela conhece bem o agiota a quem o pai deve, foi o seu namorado n° 4...
Sim, como ela precisa
de muito dinheiro... e rápido... Tendo no contrato que ela não precisaria fazer além, aceita. E, assim, ela viverá um ano em prol dos clientes, com a vida
dela estagnada, sem audições (ela tentava a carreira de atriz), passando os
poucos dias entre os clientes cuidando da beleza e/ou indo em casa. Ela pede à
melhor amiga, Ginelle, para ficar de olho no pai, que está em coma no hospital
da surra que levou, e na irmã, que faz faculdade, será cientista. Assegura o
pagamento das mensalidades e tudo o mais. Sempre o fez!

Janeiro a leva para
Malibu e para um roteirista muito gato, Weston Charles Channing III. Trabalho:
manter as “periguetes” longe dele para que possa socializar com quem deve a
negócios, para o novo filme de uma franquia. Tinha que ser algo assim porque
ele jamais teria problemas para arranjar companhia! De tirar o fôlego de lindo,
talentoso, riquíssimo!.. Daí ele precisar de uma “barreira” para as
interesseiras de plantão!
A empatia foi mútua e
natural, de primeira. Bem como a atração. Na primeira vez concordam com regras:
farão muito, 24 dias monogâmicos, não dormirão juntos e não se apaixonarão.
Bom, nem todas as regras se cumprem.
Não convêm a mim falar
mais, a não ser que é um mês interessante, com encontros, reuniões, brunches*,
aprendizados, roupas e sapatos... Laços, amizades... formados. Mia ajuda não apenas
ao contratante – quando lerem o livro entenderão. A parte difícil da despedida...
A marca registrada da Mia: carta. E um presente.



Como disse a querida Audey Carlan, temos que confiar
na jornada!
Aliás, foi um imenso prazer tê-la conhecido na Bienal
de São Paulo em 2016! Ela é a simpatia em pessoa!!…
Um abraço,
Carolina.
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* É uma refeição de origem britânica que combina o café-da-manhã (breakfast, em inglês) com o almoço (lunch, em inglês). É normalmente
realizada aos domingos, feriados ou datas comemorativas, quando toda a
família se reúne entre 10 e as 14 horas à
volta da mesa.
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