A protegida - Família Travis, 1

Autora: Lisa Kleypas
Título original: Sugar Daddy
Editora: Gutenberg
Publicado em 2015
N° de páginas: 288

Uma escolha pode conduzi-la à felicidade… Ou partir irremediavelmente seu coração.
Liberty Jones é uma garota determinada, mas em sua vida pobre e difícil não há espaço para que ela consiga vislumbrar seus sonhos sendo realizados. Seu único consolo é a amizade e o amor que nutre por Hardy Cates, um jovem que possui ambições grandiosas demais para ficarem enterradas na pequena cidade de Welcome. Apesar da atração irresistível que pulsa entre os dois, tudo o que Hardy não precisa é de alguém para atrapalhar seus planos de sucesso, e ele a abandona no momento mais difícil de sua vida: quando a mãe de Liberty morre tragicamente em um acidente; deixando um bebê para ela criar. Mas a vida traz grandes surpresas e Liberty se vê sob a tutela de um magnata bilionário, que irá oferecer muito mais do que proteção à irmã e a ela, mas também revelará uma forte ligação com o passado obscuro da família de Liberty. O que Liberty não espera é ter de lidar com Gage Travis, o filho mais velho do magnata; o rapaz não aprova a presença dela em sua casa e fará de tudo para afastá-la de sua família… Gage apenas esquece de também mantê-la longe de seu coração.
“Às vezes a vida tem um senso de humor cruel, entregando-lhe aquilo que você sempre quis no pior momento possível…”
 
- > Não Gosto de Algumas Partes Dessas “Sinopses”!  < -
Pronto, falei!

(Sim, há spoilers!...)

Li primeiro o livro dois, A redenção. Após isso, bem, tinha que ler todos. O livro A busca foi lançado agora, então, fui para o primeiro, este, A protegida.

Sim, a vida da Liberty não foi fácil. A mãe nunca falava da família, o pai (mexicano) morreu em um acidente no trabalho. Seguiram necessidades, por vezes contando centavos, em outras bonanças ocorriam – uma ou duas vezes no ano, quando a mãe sumia por um dia inteiro e, então, teriam comida, contas pagas... A mãe tinha namorados esporádicos, nunca duravam... Foram parar em Welcome com um deles, um “parasita”, o Flip. (Este durou até demais!)

Liberty acompanha a gravidez da mãe, faz escolhas, está o tempo todo junto e, inclusive, acompanha o parto. Elas duas e o bebê. A vizinha, srta. Marva, uma grande amiga. E o Hardy Cates...
“Miss Judie mal ganhava o suficiente para pôr um teto em cima da cabeça de seus filhos, com a renda de Hardy completando seu salário miserável. Quando eu perguntei a Hanna onde seu pai estava, ela me disse que estava na Penitenciária Estadual Texarkana...”
O tipo de garota para o Hardy era o que ele pudesse largar facilmente, não a Liberty. Ele teme permanecer naquele lugar e se tornar como o pai, confessa para ela certa vez. Em outra, falou do desejo que tinha de que a mãe encontrasse alguém, pedisse o divórcio do homem por quem sentia medo: que apenas batia, engravidava e levava tudo o que tinham quando saía da cadeia.

O que não gostei, dentre o escrito na sinopse, foi que ele não a abandonou quando a mãe dela morreu e ela precisava dele. Ele foi embora antes. Despediu-se da Liberty, disse que não podia ficar e não poderia levá-la consigo, que nada tinha para oferecer para ela e que não permaneceria lá para ficar como o pai dele.

(Futuramente, sim, quando a reencontra ele age como um canalha, usando-a para obter informações. Indignei-me! Foi ardil!... Mas não neste momento.)

Sim, retornando, a gravidez, o parto... Ela já cuidava da irmã, a Carrington, como uma mãe, acordando de madrugada para a mamadeira, trocando... Noites sem dormir, escola, estresse de adolescente que terá prova de matemática entendendo nada, sem estudar... Hardy a ajuda.

Acidente de carro, morte da mãe, “coincidências” com o caixão... A guarda da irmã assegurada, provações, preocupações. A mudança vinda com o curso e o subsequente estágio... Mas nunca se esquece do amor da adolescência.

Quatro anos no salão e o sr. Travis, então um cliente-amigo, a chama para ser sua secretária: precisa de alguém em quem confie, está acidentado, necessita... e a irmã dela, Carrington, seria bem assistida, junto à ela, claro! Ele sabe que a irmã é o fator decisivo – daí um jantar em família. Pontos são selados ali.

Liberty se esforça, arranja forças para outros desafios. Acostumada a cuidar, o faz com maestria e mais mudanças se operam. Vê-se surpreendida, conhece a si, descobre o passado da mãe, descobre, agora, um outro Hardy.

Gage baixou defesas com o baixar da febre; conseguiu enxergar. O pai, um intrometido. A Liberty, confusa. A refeição, maravilhosa. Laços se desfazem de um lado, atando nós do outro. Provações e aprendizagens. Crescimento.


Com o A busca em mãos, despeço-me!


 
Um abraço,
Carolina.



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