Os garotos de Tommen, 3
Editora: Bloom Brasil
Publicado em 2025
N° de páginas: 520
Joseph Lynch teve seu nome escolhido pelo avô materno, soube no leito de morte deste, no hospital, quando aquele que amava e o amou como a um filho lhe disse "Meu Joseph. Meu menino corajoso. De fardos terríveis. Que carrega uma cruz. Mas está sempre se erguendo das cinzas. Sempre se levantando. Sempre sendo o protetor." Ainda, o avô pediu que não ouvisse os monstros que o pai lhe colocou na cabeça...
[Ainda não acredito quando Marie, mãe dele, disse (e mais de uma vez) que o Joey era igual ao pai! Por que, então, quando apanhava gritava pelo filho, que sofria agressões pesadas para defender a ela e aos irmãos?!?... Isso não é algo que se faça!]
Iniciei sorrindo com a primeira interação entre ele e a Aoife, com doze anos, assim que adentrou o colégio - o mesmo do qual a Shan teve que sair devido ao bullying. Prossegui sofrendo, praguejando, vertendo lágrimas por ele e a vida que levava, sendo pai dos irmãos desde a volta do primeiro dia de aula, quando retornou para encontrar a casa sem o Darren, ficando com todas as responsabilidades e sendo o saco de pancadas do pai...
Sorri quando li interações dele com a Molloy, Aoife, de quem tentou se afastar ao máximo - até não conseguir mais... E comecei a sentir por ela também, pelos dois, a medida que o tempo passava, o fardo aumentava, e o consumo engolia o seu ser.
Não o posso julgar. Jamais vivi o inferno no qual ele nasceu e se criou - já que progenitores não "criavam"/cuidavam... - gosto de acreditar que não conseguiria. Minhas fugas sempre foram através de mundos, livros e telas (filmes/seriados). Joey não viu alternativas para aquele inferno. Fora os irmãos (filhos) que ama e tenta proteger, tem uma pessoa, uma garota, que deixou adentrar seu coração. Uma "deusa", a sua deusa: Aiofe.
Lembro de já ter usado a imagem da piscina diversas vezes com pessoa que conheço: ao chegar no fundo, para não afogar, é necessário dar impulso para sobremergir - ou se morre sem ar. Aoife esteve sempre presente em sua mente, no seu dia-a-dia escolar, e no seu coração, segurando-o firme, dando forças. Ele é dela; ela é dele.
Quem ainda não se deu conta que amo o Amor e/ou não acompanha o blog ou insta por muito tempo: agora ficou mais que claro, não?!? Rs. Eles se amaram desde que se viram pela primeira vez. Cresceram sentindo e sabendo... até que se entregaram!
Louca para seguir adiante. Shannon irá para o Tommen, Joey terá mais tempo entre o trabalho na oficina (desde os doze também), o hurling e os irmãos/filhos. Tomara! Veremos como ele conseguirá sair do loop no qual as atitudes e falta delas pelos pais fazem ele permanecer... e submeter-se à "fuga".
Torço por eles! Muito. De verdade!
Merecem. Chorei e sorri e... apaixonei-me por ambos. (E as crianças Lynch, todas!) Agora é respirar e seguir para o Redeeming 6. Mal posso esperar!!!
Um abraço,
Carolina.
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