Tradução: Geovana Simões
Editora: Cherish Books Br
Publicado em 16.10.24
Nº de páginas: 270
Estava com saudades de ler romances publicados pela Cherish... Rs.
Este foi super gostosinho de ler, o tipo que sabemos exatamente onde chegaremos mas rimos e derramamos uma e outra lágrima de emoção, finalizando com o coração quentinho. Mas nem podemos reclamar saber que o casal ficaria junto no final, se até mesmo o Henry sabia!... Nem precisa ter a observação apurada do Patrick Jane (o mentalista) para isso! Rsrsrs.
(Tá, deletei o que tinha escrito pelo possível spoiler...)
Bom, era aniversário do Henry e ele sempre vem com uma "diversão mirabolante", totalmente "fora da caixinha" nos aniversários dele. Desta vez resolveu que ele e a sua galera (bando de riquinhos) sortearia um casal para casar em Reno. Advogados já com os papeis da anulação em mãos para serem assinados antes da cerimônia, tudo ok para diversão "sem riscos"! Pois, ele tem muito, nunca trabalhou e gosta de gastar, fazer o quê?!? Ah, quem fosse sorteado poderia não topar o desafio - apenas pagaria uma multa doada para instituição de caridade que o aniversariante escolhesse. No problem, right?!
Os sortudos desta comemoração foram o Brett e a Laurel. Brett é o que chamam de "novo rico", vem de família pobre mas fez fortuna com investimentos. A sua empresa tem inúmeros investidores, dentre eles alguns de "alto peso". A mãe dele trabalhou na casa da família do Henry, portanto eles se conhecem desde criança. Nunca conheceu seu pai, que abandonou sua mãe ao saber da gravidez. A Laurel nunca se preocupou com dinheiro na vida. Seu pai cuidava de tudo, nunca lhe ensinou nada - tinha até determinado com quem se casaria. Tinham nome, tradição, e a família do seu noivo também. Ao menos até perderem tudo e o pai dela fugir com o que restava junto a uma garota de dezenove anos, largando ela e a mãe na confusão de credores.
Mas no aniversário do Henry ainda não tinha sido divulgada a situação da família da Laurel, então ela resolveu se dar uma última comemoração sem estresses ou problemas. Claro que o noivo foi o primeiro a se afastar do navio "afundante". A mãe? Viajou com últimas milhas para outro país para tentar arranjar outro marido rico para a sustentar, largando a filha logo após esta saber que estava grávida, "aconselhando" que "se livrasse de tal problema" e pedindo para ser chamada pelo seu nome e não mais de "mãe". (OMG! Que mulher é essa?!)
Laurel não declara falência, mas vende tudo o que tem e paga credores. O que sobra cabe em mala. Ela pega um ônibus para Portland, determinada a pedir um emprego para o Brett. Deixa claro que quer trabalhar para sustentar a si e a criança, a quem chama de Jr. independente de saber se menino ou menina. Aliás, conversar com seu bebê é o que lhe deu forças durante esses primeiros meses. Ela recusa a proposta de casamento do Brett, que já sabia que ela estava grávida, tendo contratado um investigador para saber dela após saber da situação em que estava.
Brett é bonito, tem sucesso e, agora, dinheiro. Mas, como todos nós, tem os seus traumas. Ele já namorou a sério uma vez, mas quando a namorada ficou sabendo da origem humilde dele terminou e preferiu curtir com o Henry. Este nunca se relacionou sério com alguém e sempre deixou claro querer apenas diversão na vida. Brettt sofreu bullying enquanto crescia... sempre o dinheiro e a sua origem! Pois, ele acredita que a Laurel não aceitou seu pedido de casamento por isso, por não ter berço, enquanto ela queria se casar por amor. Olha no que deu o casamento dos pais dela! E a largaram...
Portanto, esta é a ideia geral do que precisam superar: ambos tem suas bagagens, ambos sentiram algo naquela noite em Reno - afinal a lua de mel não estava inclusa na proposta da brincadeira... e ocorreu a química - ela tendo a sua primeira vez. Ainda guarda consigo a bola de neve que ele lhe comprou na lojinha de lembranças de onde casaram e o anel, por mais que não revele. Gostaria que o Brett tivesse proposto por sentimentos e não apenas na intenção de dar uma família para o bebê. Como eles superarão e confessarão para si e para o outro o que sentem: eis a jornada! Rsrs.
E eu aconselho que partam com eles, acompanhem. O Henry estava de longe... mas resolveu conferir de perto e acabou como padrinho da criança! Tá, nós não podemos participar como ele, mas é possível conferir o passo a passo para que cheguem aos finalmente! Ok, os finalmente podem ter ocorrido no início, mas entendeu ao que me refiro, né?!... Vai!!! Kkkk!
Um abraço,
Carolina.
Nenhum comentário