Amanhã

2022  .  A16 
16 episódios
(Adaptação do webtoon homônimo.) 
Estrelada por Kim Hee-seon, Rowoon e Lee Soo-hyuk. 

Sinopse:  "Depois se tornar meio humano e meio espírito por acidente, um jovem entra para uma equipe de anjos da morte para realizar missões especiais."

Não é recomendado para todos por abordar temas sensíveis como o suicídio, bullying, transtornos alimentares, abuso sexual dentre outros. 

Sensível. Profundo. Trata de muito, já que lida com vidas e mortes mas, principalmente, um grande "Não" ao suicídio. Foi-me indicado por amiga "dorameira". Disse que iria me emocionar e acertou em cheio. 


Tudo começa quando um jovem que está se candidatando a emprego (e leva outro não) está andando de volta para casa após se negar a atender o telefonema da mãe (para quem deu certeza de que entrevista tinha sido positiva e que sentia que era desta vez!), ter bebido e se depara com um homem tentando pular da ponte. A divisão de Gerenciamento de Risco chega, com seus, então, dois componentes (Goo Ryeon e Lim Ryung-gu) 
e... parece piorar a situação. 

Choi Joon-Woong, o rapaz que tenta intervir, acaba caindo da ponte junto com o homem que tentava suicídio e entra em coma. Assim, torna-se estagiário por seis meses na divisão da Goo Ryeon. Claro que ele tenta outros setores, a Ryeon não é alguém fácil de se lidar, mas, obviamente, há um porquê que apenas sabemos mais adiante. Ela parece fria e distante, fala coisas no intuito de ajudar que parece piorar, afinal, são situações delicadas...

Ninguém se torna ceifador do nada... Ao menos aqueles de destaque na trama. Ah, e se você está sensível, prepare o coração ou aguarde se fortalecer. Conheço quem tenha tentado ou pensado em e não recomendei a elas. O Ryung-gu tem sua história e parte dela é o que o faz cumprir apenas oito horas de trabalho diário. Ele tem uma missão especial. A Goo também. Ela foi retirada do inferno pela Presidente da Jumadeung (a "empresa" dos ceifadores coreanos).

É o estagiário temporário que começa a distribuir empatia, metendo-se onde não deve, agindo mesmo quando mandado ficar quieto, apenas observando. Para quem critica, por vezes uma palavra pode fazer toda a diferença para quem está passando por uma crise profunda. Um "eu te vejo", "me importo", "você não está sozinho", importa. 

"Essas pessoas escolheram morrer..." Este ceifador de renome da Jumadeung tem algo em vida passada que está trancada... Faz com que pense assim, seja tão inflexível. E ele praticamente "persegue" a equipe de Gerenciamento de Risco por isso. Não suporta. 

Nada é tão preto no branco assim. Como dizem, "o buraco é mais embaixo". Bom, seis meses de trabalho em troca dos três anos de coma. O Choi Joon-woong se torna um certo "alívio cômico" por vezes. E no final de cada episódio há algo para aliviar também, uma situação. Ah, sim, o argumento para a equipe de GR: a taxa de suicídio na Coreia aumenta exponencialmente, e a de natalidade, diminui paulatinamente.

Anyway, amei assistir. 
Há momentos pesados, mas ainda assim. 

"Você pode salvar ou matar uma pessoa com apenas uma palavra", a presidenta lembra à Ryeon no primeiro episódio. E quando há o suicídio, o laço que ume as almas é cortado... Lembrando sempre, a cada início de episódio: é uma "fantasia", ficção, sem qualquer cunho religioso. 


Um abraço, 
Carolina.

. . . . . . . . Trailer . . . . . . . 




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