Gang-du tem muita dor e certa ira, injustiçado por evento atrás de evento. Perdeu o pai, não teve indenização (que nada indeniza, mas ajuda com alguns custos), tem dores na perna que foi transpassada por um vergalhão no acidente, perdeu a mãe pouco depois, e pediu empréstimo para custear estudos da irmã, devendo a agiota. Arranja bicos para pagar juros, o quarto onde vive, comida... Tem muita gente que gosta dele, o valoriza, apesar do jeito enfezado. Sempre "arranja brigas" e vive machucado... Tem a avó de consideração (na verdade, uma amiga), que o ajuda com as dores, tem a dona de um bar com "salas privativas" (que, certa vez, ajudou)... A dona da pousada que sempre ralha com ele e tem um filho que o ama como a um irmão! Sim, achei o Gang-du um fofo! Rs.

Ha Mun-su constrói maquetes e logo identificou erros que poderiam ser desastrosos em um projeto. Quando ela vai falar deles para o seu empregador, o Sr. Seo ouve, observa e decide que quer ela no novo projeto, o da BioCidade que será construída no local onde o Shopping S caiu anos atrás. Os pais dela se separaram e a mãe bebe demais, não consegue lidar... Tem a casa de banho, comprada com a indenização recebida, onde a mãe e uma moça que a Mun-su chama de "tia" trabalham. O pai tem um pequeno restaurante. A melhor amiga dela é paraplégica, conheceu no hospital. É ela, inclusive, que diz pro Gang-du que amiga não lembra do acidente devido a pancada...

Ambos trabalham no projeto no terreno onde tanto passaram até serem resgatados. A série traz temas sensíveis, perdas por tragédia, por doença, superações, amizade, curas, apoio, relações humanas e familiares... O não-abandonar em momento de fragilidade, passado e presente. Pesadelos e sonhos.