Uma donzela para redimir um canalha

Autora: Tatiana Mareto 
Amores em Kent, 5. 
Editora: Freya 
Publicado em 2020 
N° de páginas (virtual) 340  

Que leitura fluente!
Nos conquista pelas aventuras, curiosidade com busca, com desenvolvimento das relações... Em mim inspirou conjecturas, quem seria o "chefe", qual a relação deste com o sr. Smith - porque quando o Nate fala de como ele e o Leo foram "salvos" um ano atrás "pulgas ficaram atrás das minhas orelhas"!...

Nathaniel McFadden é um terceiro filho, irmão do atual Conde de Cornwall, "um dos nobres mais influentes e ricos da Grã-Bretanha". Ele está em Nova York há um ano e não é conhecido pela sua linhagem, mas por ser um cobrador de dívidas de jogo - um dos melhores - e des/aprendeu muito. Logo no primeiro capítulo sabemos que está preso, pela primeira vez. Acusação? Assassinato do irmão.

Nate pode se gabar da força, de ser temido, ter fama de desonrado, canalha, sedutor, mulherendo... Mas jamais duvide do seu amor pelos seus. Sabemos que os McFadden são completamente família, passionais quando se apaixonam... Acusação absurda, decerto! Leonard Eckley, seu melhor amigo e parceiro de cobranças e do ocorrido um ano atrás, paga a sua fiança, e ele começa a planejar a busca pelo irmão, Emile, o qual não acredita que possa estar morto apesar de ter levado tiro e ter caído no mar.

Emile foi até o Novo Mundo atrás do irmão e assustou-se com a mudança deste. Sabia, na noite em que foi atingido, que o Nate iria fazer uma cobrança, e foi atrás dele. "...era difícil entender como ele se tornou aquele homem frio e disposto a fazer coisas ruins por dinheiro..." Nathaniel e o muro que construiu, o escape com a brutalidade, devedor de sua vida ao chefe.

Lucille é filha do Walter Smith, um homem podre de rico, sem escrúpulos, "manda-chuva" na cidade, violento com a família, interessado em um título do velho mundo e totalmente desinteressado na filha de vinte e sete anos, "já encalhada", que serveria apenas como moeda de troca para a concretização de ter um nobre na família - o que seria bom para os negócios. Ela é doce, simples, conquista as pessoas ao redor, inspira... Uma Sonhadora!

Ora, pois! Lucy ouve o pai falar para a mãe que fez negócio com um casamento para ela (estava prometida) e confessa para a melhor amiga, a Millicent Ryan, não apenas o que ouviu, mas o que pesquisou a respeito do marquês e o que pensou em fazer para fugir de tal cina. Claro, um homem com fama totalmente desonrada seria uma boa saída: entregaria-se (tentou) - e outro não a iria querer! Mas... há muito dinheiro envolvido e um marquesado falido. Mudança de planos: fuga! Kkkkk!

Mas a mudança não foi completa, obviamente, já que ouviu outra conversa e escolheu seu meio de fuga. Levaria nada além do muito básico e economias em uma trouxa, vestida com roupas masculinas de servente e cabelo cortado. Daria certo! Quando estivesse longe de Nova York pegaria um navio e conquistaria sua liberdade em outro continente. Decerto daria certo! SQÑ. 😅 

Então, falei algumas aventuras: busca do Emile, fuga de casamento. Não parece muita coisa, certo? Ela quer algo que as mulheres não poderiam ter em 1800-1900... Por vezes, ainda hoje, já que parece que estamos regredindo... 😢 (sério, ainda a pouco ganhei um apito, "porque toda mulher deve carregar um". 🤐 Calei. Nate, vem cuidar de mim!!!)

"Era arrogante, definitivamente insolente, porém era irresistível. Lucille nunca conhecera um homem que se portasse com tanta certeza de ser superior aos demais, e suspeitava que toda aquela empáfia se tratava de uma proteção. Nathaniel se protegia de algo, talvez daquilo que o transformara em um desalmado, em um cobrador de dívidas sem escrúpulos." - cap.9

Lendo, suspeitei do Nolan Fitzgerald... o tal chefe. Chateei-me quando Leo passou uma informação sobre a viagem do Nate para ele... Quando estiverem lendo, antes de finalizar, compartilhem possíveis "pulgas nas orelhas", "caroços nos angus", por favor! Se no instagram, marquem-me! Rs.

Obviamente não detalharei muito da viagem, peraltices, retornos, caçadores de recompensa, mortes... Mas falo que o Isaac, o irmão que foi o melhor amigo do Nate até se casar com a Caroline, um ano mais velho apenas, vai até o Nate quando recebem a notícia da morte do Emile e que o Nathaniel estava sendo acusado: não perderiam dois irmãos! Por que menciono? Foi uma acréscimo bem vindo por mais de uma razão! Além de ser um fofo! Rs.

Ah, antes que eu pegue meu rumo também, infelizmente sem um cafajeste passional para chamar de meu, aviso que a declaração que li bem mais a frente é muito linda! Mesmo se pondo para baixo como ele faz, por crer não ser merecedor dela, mexe, toca! E, sim, claro, eles tem momentos a dois onde ele ensina - e ela aprende! Hahah! Preparem-se para sair do Gênesis sem intenções de regressar e para prólogo que dá vontade de ir para o próximo!

Agora é ler e compartilhar! 😉


Um abraço, 
Carolina.

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