Uma segunda chance para o amor

Autora: Michaelly Amorim
Editora: Independente
Publicado em 2021
N° de páginas: 254


Não consegui parar de ler até finalizar, de madrugada. Como parar? Um detalhe mal entendido/sabido... muda tudo! Pode mudar... mudou... um dia... anos!

Casar por amor. Difícil nessa época. Os pais do nosso protagonista masculino não se amaram, embora amassem o filho. A sua prometida o foi ao nascer. Sorte que se enamoraram!... Um episódio muda tudo. E não há mais espaço para nada além da vingança. Sujar o nome da família como punição. Ferir quem não devia...

Alphonsine, nossa protagonista feminina, viu a transformação do amado desde que perdeu sua mãe, dois anos antes do enlace. Acreditou que passaria o luto e ele voltaria a ser a pessoa por quem se apaixonara. Mas um dia após o casamento - no qual ele apareceu bêbado para humilhar o pai - ele partiu para a guerra. 

Ela tentou manter o contato mas ele não respondia suas cartas. Apenas uma delas, dando plenos poderes para ela gerir os negócios em seu nome enquanto ele estivesse ausente. E ela aprendeu. Fez muito dinheiro com investimentos! Mas apenas devido a carta dele, assinada, autorizando...

A liberdade alcançada lhe é retirada pela sociedade quando ele retorna da guerra sem querer viver maritalmente ou se meter na vida dela - que deixa de existir porque todos querem apenas lidar com ele. Mulheres não tem vez na sociedade patriarcal que vivem... Não importa o quão inteligente ou capaz seja a mulher, sem a presença ou assinatura do marido...

Gostei da consciência dele, de que o dinheiro é dela, visto que foi ela quem ganhou! Ele continua errando, excetuando a parte de dar à Alphonsine o que é dela! Não irei muito adiante porque quero que leiam por si e venham comentar! Rs. 
A história nos faz não apenas refletir como era difícil viver sendo mulher naquela época (por diversas vezes ainda o é - ouvi uma história há três dias que..!), não ter direito sobre si e/ou seus pertences, não ser reconhecida por seus pensamentos e intelecto, desrespeitada... E o Elijah se orgulha dela! Verdadeiramente! Fofo!!...

Peço que quando lerem a parte onde ele se deixa enfeitiçar no clube de cavalheiros e... Voltem aqui para comentar! Kkk! 😉


Aguardando meu Elijah, 

Um abraço, 
Carolina.

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