Meninas selvagens

Autora: Rory Power 
Editora: Galera 
Publicado em 2020
N° de páginas: 320 

"Há dezoito meses, a Escola Raxter para Meninas entrou em quarentena. Há dezoito meses, uma misteriosa doença virou a vida de Hetty do avesso. Começou devagar. Primeiro, as professoras foram morrendo, uma a uma. Então, começou a infectar as alunas, transformando o corpo delas em algo cada vez mais estranho. Isoladas do resto do mundo e deixadas à própria sorte, as meninas não se atrevem a ultrapassar o limite da escola, esperam a cura prometida. Mas tudo muda quando Byatt desaparece. Hetty não medirá esforços para encontrá-la, mesmo que isso signifique quebrar a quarentena e desbravar os horrores que as esperam além da cerca que separa a escola da floresta. E quando Hetty se lança rumo ao desconhecido, descobre que há muito mais mistérios por trás dessa história que ela jamais poderia imaginar. Meninas selvagens combina um cenário de terror com a angústia e a ternura da adolescência para explorar até onde um grupo de meninas é capaz de ir para sobreviver e se manter unido."

Iniciei em maio e precisei parar ainda no início. Retomei há uns dias...

Entendo que alguns não tenham gostado, afinal não tem um final fechado, tudo é interpretação e, após algumas outras leituras, não estou decepcionada. Queria mais? Claro! Saber se chegam a Nash, se a Hetty consegue falar com o pai, se uma cura é encontrada para a Tox... 

A jornada da Hetty, a qual a Reese apenas aceita e acompanha, por ela. O encontro do que já foi a Byatt. As três amigas juntas para seja qual destino chegarem! Uma possível explicação, que me lembrou bastante um episódio de X-files: um organismo provavelmente solto no meio devido a mudança climática...

Em dado momento cheguei a pensar que tinham "jogado na ilha 'algo' como um experimento", tanto pela loucura pelo que passam as estudantes da Escola Raxter quanto ao saber que as flores e caranguejos incomuns estavam sendo estudados... E com o decorrer da leitura, quando a Byatt some da escola, e quando parte dos suprimentos... 🤐

As mutações variam conforme pessoa infectada. Alguns organismos não conseguem a adaptação à mutação e logo "desistem", outros sofrem alterações um tanto bizarras. Guelras, uma segunda coluna, escamas, um olho apenas, erupções cutâneas... 

Admito querer saber o que ocorre após o término do último capítulo, SIM, claro! Mas estou tecendo possibilidades na minha mente... rs.


Um abraço,
Carolina.

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