Rambo: First Blood

"- There are no friendly civilians.
- (...)
- There wouldn't be no trouble except for that king-shit cop. All I wanted was something to eat, but the man kept pushing, sir. (...)"
[“- Não há civis amigos.
- (...)
- Não haveria problemas, exceto por aquele policial de merda. Eu só queria comer alguma coisa, mas o homem continuou provocando, senhor. (...) "]

Lançado no Brasil em 1982, dirigido por Ted Kotcheff e contando com Sylvester Stallone no papel principal (detalhe: Sylvester também está entre os roteiristas), o filme arrecadou 125,2 milhões de dólares americanos. Procurando tais informações, li que há um livro e que houve mudanças. Rs.

- O livro foi o primeiro escrito pelo canadense-americano David Morrell (nascido em 24 de abril de 1943), em 1972, First Blood. Ele tem 28 romances publicados e traduzidos para 26 idiomas. Também escreveu o roteiros de quadrinhos para os personagens Capitão América, Homem-Aranha e Wolverine. -

Sim, o filme... 
(Após tantos anos, tornei a assistir hoje.)

Algo muito nítido, logo de início, foi o preconceito. A forma com a qual o xerife o tratou, apenas observando o seu visual, sem procurar saber quem era. Suas roupas, o cabelo longo... Rotulou e o escoltou para fora da sua cidade, mesmo o John falando que queria parar e comer algo. Não interessa suas necessidades ou vontades, é levado até a fronteira da cidade e deixado. Ele começa a retornar: quer comer algo - e é detido.

Na delegacia, mais atos discriminatórios. Humilhado, agredido, atitude dos policiais ativam gatilho de trauma causado na guerra do Vietnã. John Rambo é um boina verde, considerado herói de guerra, e passou por tortura nas mãos do inimigo, bem como perdeu todos os amigos - os colegas do pelotão. Difícil imaginar...  

Rambo: programado para matar apesar de antigo - quase quarenta anos! - é atual. Ainda há quem julgue pelas roupas que veste ou deixa de vestir, pelo cabelo, etc. Eu (e os meus) sou (somos) o (os) correto (corretos), já o o outro, quem foge a tal padrão... 

"Parecer ou não parecer,
eis a questão!"

"Muitos vêem o que pareces,
poucos sabem quem és."

. . .

Um abraço,
Carolina.

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