Lembranças do passado

Autora: Alex Grayson 
Editora: Cherish Books Br 
Publicado em 07.02.21 
N° de páginas: 459 

18+

O epílogo nos coloca dentro de um sonho... Um dos muitos que o Luca tem tido em seis anos. Eles chegaram a parar por um tempo anos atrás mas, nos últimos seis meses, retornaram e modificaram um pouco. Ele agora a vê (cabelos castanhos claros e longos, olhos de cor âmbar...) e ela o chama: Luccaaa... Por vezes pede ajuda, mas não se identifica ou revela como ele pode ajudar.

Pronto: esse primeiro mistério me pegou pelo pé!... Ele sente a dor que ela demonstra no olhar fisicamente - e quando acorda, não consegue voltar a dormir. É muito real! E precisa descobrir quem é e o que ela quer dele! Primeiro ele sentia raiva. Depois descobre não ser apenas sonho, que ela existe e está em coma. Então não resiste: ele a visita com alguma frequência, questiona-se quanto ao que pode fazer... até que ela acorda.

Sim, Luca mora em uma cidade dividida: lado rico e "lado esquecido", onde mora desde que nasceu. Sua família e a Ink Me são sua vida. Helen e Wyatt (pais), Ella (irmã mais nova), Vicki (companheira da Ella), Theo (irmão gêmeo) e Ária. Essa menina de sete anos de idade conquista qualquer um! Inteligente, carinhosa, e puxou ao avô, Luca e Ella: desenha muito bem! A Ink Me é a loja de tatuagem dele, que comprou do pai. Cresceu ali. Quando desenha ou "marca" alguém, ele se desconecta, entrega...

Infelizmente, por mais que ame compartilhar o dia-a-dia do nosso mocinho, descobrir a respeito da Jules, testemunhar o sentimento ali presente, o senso de família, proteção... Há agressão absurda que me indignou, aborreceu, irou!!! E, infelizmente, adiante, outras ocorrem. (Att: gatilho.) Quando foi contada uma história para o coma da Jules, pensei: o que está "desencaixado"?!? Não direi qual foi meu exato pensamento, você tem que ter os seus, mas diga se não ficou com "uma pulga atrás da orelha" em dado momento!?

- Psicopatia. (Não sei se existe a terminologia de "psicopatia seletiva", mas chamarei assim...) Uma personagem apresenta os traços mas direcionados: não possui empatia, é impulsiva, egocentrista, megalomaníaca, mentirosa... Chamo de "umA personagem" seguindo a regra normativa tradicional mas, hoje, já se usa "a" ou "o". O uso foi proposital. -

Suspirei, sofri, enfureci, torci... Amei ler que personagens que me cativaram compartilham da minha opinião, minhas convicções. Não que seja fácil, mas é algo que tem que ser defendido! Se está errado... deve ser denunciado...! 

Convido a participar desta família, brincar ou assistir a um filme com a Ária!


Um abraço,
Carolina.




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