Filhote de cruz-credo: a triste história de meus apelidos.

Autor: Fabrício Carpinejar
Ilustrações: Sandra Lavandeira
Editora: Bertrand Brasil
Publicado em 2017
N° de páginas: 40


Leituras... Amo variar e o trabalho pede! Rs. Escolhi este dentre outros, procurando um para indicar também para uma colega que quer incentivar o sobrinho de nove anos a ler e melhorar na escola (largando o celular! Rs).

Este tem o título que chama a atenção: uma expressão antiga para "gente feia", sim, preconceituosa... rs. E, no subtítulo, esclarece: apelidos. Ele trata de bullyng, convivência (social) na escola, na rua, com outras crianças. A personagem diz ter se dado conta de ser feio aos sete anos, quando após o banho frio, ou seja, o espelho não estava embaçado, ele olhou e se assustou! Rs. Humor ao contar, agora adulto, ele tem! Rs.

Vai "confrontar" a mãe que, como toda mãe, dizia que seu filho era bonitinho! "Bilu-bilu"!!! Ela tenta sair pela tangente, está cozinhando, mas ele insiste tanto que ela solta a bomba: sim, ele é feio! 
"Ser feio chama a atenção. Às vezes mais do que gente bonita!"
Pois, pois! A natureza desumana-humana, né?... Eu recebi apelidos... fosse pelo meu sotaque, por ser estudiosa... Para quem quer apelidar não falta motivos! Ôh! Rs.

Escola, infância, família, amizade (ou falta dela, já que a tendência é se afastar um pouco, evitar os "engraçadinhos") são perpassados. Autoestima. Já repeti muito para crianças e adolescentes o que aprendi e a personagem aprendeu também - ele chega a conclusão em dado momento que:

"Um apelido só fica se a gente não gosta. (...) O apelido é do contra."

Há uma situação interessante narrada por ele que deixarei que leiam, tirem suas conclusões e venham comentar! Rs. Ah, este está na Árvore de Livros, caso tenham acesso. Espero que gostem!


Um abraço,
Carolina

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