Crying Freeman

Autoria: Kazuo Koike & Ryoichi Ikegami
Editora: Panini Comics / Planet Manga
Publicado em: out/2006
N° de páginas: 194

Assisti ao filme (de 1995, com a direção do Christophe Guns), tendo o ator Mark Dacascos como o Yo Hinomura e a  Julie Condra como a Emu O'Hara, anos atrás e gostei bastante. Creio que foi o primeiro filme que eu vi com o ator. Tempos depois fiquei sabendo que foi adaptado do mangá homônimo. 

No aniversário da Emu Hino, pintora, 29, ela escreve uma carta: acredita que não viverá até os 30 por ter presenciado um homicídio no qual o assassino se apresentou: Yo.
"Na China, quando um assassino se apresenta, significa que ele voltará para tirar-lhe a vida em breve." - p.24
O pai dela foi "o último político de alcova do Japão". Ninguém se aproximava dela e ela é completamente só. Não quer morrer sem ter sido amada e ainda é virgem. Ela deseja, ao apagar as velas do bolo... que Yo a mate, mas antes lhe proporcione a desejada experiência.

108 dragões... Máfia chinesa. Drogas. Formação, rotas, domínios... Como Shimazaki é a maior organização criminosa o Japão e ninguém ousará passar por cima dele, crê que a sociedade do dragão tentará contra a sua vida. Freeman é o nome do assassino da sociedade dos 108 dragões. 

E ele mata o Shimazaki.
Na mansão da Emu, avista seu quadro. E aguarda... Enquanto isso ela está "não respondendo" ao interrogatório da polícia. Na tv, divulgam: ela foi a única testemunha. Ele assiste. A polícia a vigia... os bandidos a vigiam... Ela apenas quer ir para casa.

[Acredito que eu deva mencionar que este mangá contém "cenas" (ilustrações) de violência e de cunho sexual. Observar faixa etária do leitor.]

Ela faz um pedido antes que ele a mate e dá seu diário para que ele entenda sua solidão. Para a sua surpresa, ele confessa jamais ter se relacionado também. 

Não contarei tudo, óbvio, mas há diferenças entre o filme e o mangá, e elas aumentam com o transcorrer da história. Um vínculo é formado. Bandidos, ferimentos, hospital... Ele diz para ela onde o encontrar, seu sobrenome, sua profissão. Não poderá ficar com ela... Mas conta a sua história: como se tornou o Freeman (já no vol.2 do mangá) - e, gente, quem o treinou foi uma senhora de 99 anos de idade! Imaginem!!! Kkk! A esposa do chefe da organização!    
     
É uma lástima que eu tenha apenas até o volume 3... Os traços são bem feitos, trazendo beleza às páginas. Na sociedade não há hereditariedade, e por um bom motivo. Ao ser aceita como parceira/mulher do Crying Freeman a Emu torna-se Hu Chin Lan, aquela que tem bravura, pureza e beleza. Yo também 'está morto' para o mundo, agora é Long Tai Yang, o Dragão Sol.

Bom, para saber detalhes, mais, adiante... rsrs - leia os mangás! Rs. Se quiser mandar os volumes a partir do 4, agradeço!  :D  Kkkk!


Um abraço, 
Carolina.



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