Como não perder o duque

Autora: Lygia Camelo Santiago
Editora: Freya
Publicado em: 2019
No. de páginas: 196

Primeiro eu gostaria de encontrar um duque pra mim... Ok, poderia ser um conde... Admito: bastava ser um gentleman que me lançasse o olhar apaixonado como se eu fosse a única que poderia estar ao seu lado, tratasse a mim com o carinho e esmero que leio! Kkk. Peço muito?!? Rs.

(Amigo já me disse que sim! Humpf! Rs.)

Aqui estamos: de um lado temos o Richard Ackerley, o duque de Wanthrop, apaixonado desde o primeiro olhar e a primeira dança, junto à srta. Lara Hale, também portadora de suspiros e rubores. Do outro lado, sociedade, costumes manipuláveis por fofocas e um vil ganancioso rato de esgoto, o Persival Fleming.

Certo, "darei um desconto", já que as ironias e amabilidades imperam entre algumas ladies desta história - ao menos as mais interessantes! Rs. Explanarei:

Era uma vez uma sobrinha criada como filha que gosta de números, descobriu incongruências na contabilidade dos negócios do tio e uns poucos anos depois descobriu o real negócio dele: um corsário não conhecido, encoberto por um nome que não o seu e um amigo que fala por si, o sr. Hammer. William Hale foi acometido por um ataque cardíaco, deixando dívidas e contratos a cumprir. A mocinha, então, tenta sanar a situação, usa o dinheiro do seu dote... Tudo caminha, até ir a um baile da temporada iniciada e conhecer o barão, por quem o coração descompaça.

Era uma vez um barão que não pensava em casar mas teve um susto ocasionado pelo ocorrido com o primo Adam e viu que precisava fazê-lo, deixar um herdeiro. Sua mãe, a Lucretia, tenta "ajudar" com pretendentes sem o seu pedido e capta seu interesse pela Lara, alguém que aprova e acredita que o fará feliz. Logo de início o nosso príncipe - digo, duque! - é pego com o imprevisto em seus negócios: sua carga de seda foi roubada! Apesar de presar pela sua honra e o que é certo, termina por ceder, pois o pior é ser passado a perna -!- e acaba por procurar e contratar o serviço de um corsário que, dizem, tem palavra, é de confiança...

Era uma vez um rato de esgoto que serviu ao duque-pai mas que foi pego em suas jogadas com ganhos escusos por fora pelo filho do duque (sim, o Richard). Ele é vil, detestável por homens e mulheres da sociedade, um verme! E quem é por si, julga os outros. Ao ver a mocinha no porto... Ok, não é lugar de uma dama de respeito mas pegar no braço dela daquele jeito..!

Sim, sabem que quando a afinidade é mútua a amizade nasce e defendo meus amigos! Por mim o Hammer dava um jeito nele logo! Mas, claro, atrapalharia a trama, que tem que ter um empecilho, já que o casal admite a si desde o princípio a fascinação de um para com o outro! 

Agora eu tenho a certeza de que querem que eu continue. Que farão por mim em troca? Ramalhetes de flores, água de rosas, ou um delicioso bolo de amêndoas da Rosamund? Pensaram em alguns livros da Eris ou da biblioteca do duque?... 

Apesar de tentada, permaneço amiga e adoraria companhia para um chá da tarde. Aguardo suas presenças, os comentários após viverem esta história e... refresquem minha memória: o que acontece mesmo?!?... 
Prefeririam um brandy?!?...


Um abraço, 
Carolina.

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