O rouxinol e o imperador da China

Adaptadora: Cecília Reggiani Lopes
* Hans Christian Andersen *
Editora: Global
Ano: 2002

- "Literatura em minha casa", PNBE 2002. - 


Sempre ouvi sobre mas não tinha lido esta adaptação, a qual ganhei anos atrás... Resolvi doar para uma das bibliotecas/salas de leitura nas quais atuo e, claro, antes, eu li... 


Há um lindo palácio, caro, delicado, com jardim cheio das mais belas flores. Após o jardim, uma está uma floresta. Depois dela, o mar. E o rouxinol. Visitantes escreviam sobre tal pássaro e seu canto...

"O quê? Existe um pássaro como esse no meu próprio jardim e eu não sabia? Tive que saber lendo um livro!" - p.13

O imperador, assim, ficou sabendo do rouxinol. O pássaro foi encontrado e aceitou visitar e cantar para ele. E o mestre da música fez um artificial que imitava o seu canto.

O verdadeiro animal, agora dispensável, foi expulso dos domínios do imperador e o mecânico ganhou lugar de destaque sobre almofada de seda, próxima à cama do governante. Presentes, joias... Mas engrenagens, como bem sabem, desgastam. Chegou ao ponto deste artífice ter apenas um uso por ano.

Quando o imperador adoece, outro é escolhido sem que este saiba para o seu lugar... Será substituído  como certa vez o fez com o rouxinol... E então, quando a morte se aproxima trazendo os fantasmas das boas e más ações do imperador, o canto...

Espero que leiam para saber os detalhes e como termina esta linda fábula. O mais importante, creio, já se intui daqui... Com a mesma facilidade que substituiu sem pensar...

Nossa sociedade está cada vez mais "líquida"... Valorizemos, conservemos, busquemos... 

Grande abraço,
Carolina.

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