Uma dama perigosa

Autora: Elizabeth Bailey
Editora: Cherish Books Br
Publicado em: 28.05.19
No. de páginas: 264
"Cheia de segredos, misteriosa, linda - e armada até os dentes. Como ela pode estar em perigo?Em uma mansão deserta com uma passagem secreta, uma dama está à procura de alguma coisa. Mas o quê? Gerald quer descobrir. Mas ela não irá lhe dizer. Está determinada a jogar esse jogo de maneira solitária e se recusa a ser resgatada.
Quem é ela? Por que se disfarça de freira? Qual é sua conexão com o emigrado Valade? Será que Gerald irá descobrir a verdade antes que a dama seja morta?
Aventura, intriga e mistério em um jogo muito perigoso, onde o que está em xeque são seus corações."

Que histĂłria! Rsrsrs... AtĂ© agora sorrio ao lembrar dos embates espirituosos, totalmente 'magnifique' do GĂ©rard, o idiot e imbecile, e da 'perigosa' Melusine. Com direito a pistolas, punhais... VoilĂ  tout! Kkkk!

Mas nĂŁo se engane com as palavras e expressões: ela Ă© totalmente inglesa (e nĂŁo se cansa de repetir)! Rs. 

A vida miliciana do Major Gerald Alderley era tĂŁo parada e monĂłtona como parecia ser n/o inĂ­cio do livro: totalmente... Éh!... AtĂ© que uma denĂşncia Ă© feita pelo senhor Pottiswick: há um espiĂŁo francĂŞs na Remenham House! AtĂ© aĂ­ a monotonia persiste - afinal, o velho já fez denĂşncias anteriores e nada havia lá. Mas, dessa vez, apesar de nĂŁo ter sinal algum de arrombamento, há uma senhorita em um cĂ´modo, com várias roupas reviradas, dentre elas, uma hábito. 

Finalmente! Ri com o embate verbal entre o major e a senhorita, que dá nomes diversos, nada explica, em ninguĂ©m confia! Ela ameaça atirar nos milicianos! Rsrs. Ela possui uma pistola! E, depois, sabemos que punhal... Imagine a situação! Kkk! 

Volta arrastada ao dia-a-dia atĂ© novo embate! NĂŁo tem como nĂŁo shippar o casal desde o primeiro instante! Eles se divertem, ela alfineta, ele aceita o jogo, riem e logo depois, farpas! Ela o acusa e ele vai se acusar olhando do espelho! Ilário! Mesmo! Tudo o mais Ă© pano de fundo! 

Deixe-me explicar melhor: claro que há uma histĂłria! Ela alega ser inglesa e sĂł passamos a saber algo real sobre ela apĂłs o Geráld começar a, intrigado e já envolvido com o jeito dela, investigar. Fascinado! Ela traz emoção, aventura... E Ă© por isso que a noiva do seu amigo e subalterno capitĂŁo Roding, a Lucilla, logo diz que quer conhecĂŞ-la. Por isso e por ver as reações do Alderley Ă  srta. Melusine Charvill! 

Sei, voltei ao romance... Culpada! Deem desconto: hoje Ă© dia dos namorados! Kkkk! 
Google Imagens
Sim, há um plot, um vigarista que toma identidade que nĂŁo a sua e tem a intenção de usurpar o que seria de direito da Charvill. Primeiramente ele tenta envolvĂŞ-la, quando nĂŁo consegue, coloca outra mulher em seu lugar! Ele se apodera de documentos e forja outros. NĂŁo tem escrĂşpulos! Mira fortuna do avĂ´ paterno dela; nĂŁo conseguindo, Ă© direcionado Ă  propriedade materna. 

Ela precisa desmascarar, mas o seu intuito não é fortuna mas seu lugar de direito, sua identidade. Ela foi usada desde que nasceu, descartada... E se vira muito bem com armas, graças ao Leonardo, um mercenário de quem cuidou na França quando apareceu no convento onde ela morava com Martha (cuida dela desde...), baleado, como um dos seus afazeres. Ela sempre o menciona, bem como o que ele lhe disse/ensinou. Nem preciso dizer que há quem fique com ciúmes! Rs.
"- Leonardo de novo - ele rosnou. (...)
- O que foi Leonardo para vocĂŞ?(...)
- NĂŁo Ă© assunto seu.
- Era seu? (...)" 
 Terminei agorinha a leitura e apaixonei-me pelo casal! Espero que venham a conhecĂŞ-los tambĂ©m e... Cuidado! Ela sempre está armada e, quando nĂŁo o está, consegue "emprestado"... NĂŁo olhem muito para o major - Ă© apenas um conselho, "eu sĂł acho"! Kkkk!




Um abraço,
Carolina.

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