Autora:
Paula Saldanha
Editora:
José Olympio
Ano
de publicação: 1988 (6ª.ed.), 2011 (25ª.ed.)
No. de páginas (ed.2011): 84
Paula
Saldanha, repórter, misturou realidade e ficção para falar um pouco do garoto
Praça Quinze, nascido em Paquetá. Ela afirma que os fatos mais duros e tristes contados
no livro foram reais. Ganhei quando tinha uns 9 anos de idade, quando li pela
primeira vez. Todas as vezes que li, incluindo a última, em 2013, chorei.
Ninguém
sabe o nome real dele, apenas que, como muitos, foi mandado para um internato –
na verdade, reformatório – pelo patrão da mãe, que não poderia ficar com os
dois filhos, apenas com o menor, na casa dele.
O
Praça Quinze, acostumado com a liberdade, a praia, a vida de Paquetá, sofre
muito na prisão na qual foi parar e, com dez meses, foge. Fica na Praça Quinze
de Novembro tentando arranjar os Cr$30 (Cruzeiros, 1988) / R$4,00 (Reais, 2011)
da passagem da lancha para Paquetá, fazendo coisas como mergulhar atrás de
moedas jogadas, vendendo bala, etc.
Ele consegue
voltar para Paquetá, mas é reenviado para o reformatório, de onde foge
novamente. Várias são as vezes, idas e vindas!... Contentava-se em olhar a mãe de longe.
Depois
de uma batida séria de um rapa na qual o Praça Quinze apanha muito para salvar
um garoto miúdo, que consegue escapar, ele some: ninguém sabe o que acontece
com ele...
Emociona,
cativa, faz com que reflitamos. A injustiça, o amor dele pela mãe, proteção ao menor (talvez lembrassedo irmão mais novo? Ele tem valores firmes apesar da pouca idade e percalsos.) Gostaria muito de saber como ele está hoje – na
verdade, gostaria de saber que ele está bem, pois merece!
Um abraço,
Carolina.
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Paula Saldanha, a reporter, also a writer, combined reality and fiction to talk a little about a boy called Praça Quinze, from Paquetá. She reassures that the harder and sadder facts were real. I first read it when I was 9 years old and since then, everytime I read it I cried. I wonder what happened to him, where and how he is now...
Uma das maiores curiosidades da minha vida é o paradeiro do Praça Quinze. Também li o livro de Paula Saldanha na infância e todas as vezes que reli me emocionei.
ResponderExcluirSempre que reli vieram lágrimas!... Sempre.
ExcluirAbrç!