Rani na lagoa das sereias


Autora: Lisa Papademetriou
Editora: Melhoramentos
Ano de publicação: 2006
Número de páginas: 112

"Coitadinha da Rani! Não é fácil ser a única fada sem asas na Toca dos Duendes. Ela acha que não deve continuar fazendo parte do grupo das Fadas da Água. Talvez ela nem seja mais uma fada...
Rani deixa a Toca dos duendes e vai para a Lagoa das Sereias. Ali, aprende a respirar debaixo d’água e visita o lindo castelo das sereias, que enfeitam os cabelos dela e a vestem com lindos vestidos.
Mas Rani também não se sente em casa com as sereias. Para onde ela irá agora?”


 Rani não tem asas. Sim, ela é uma fada!... Uma fada da água – ela pode nadar.

. . . . . . . . . . . . . . . . Alerta: Spoilers!




Baile das fadas... Ele ocorre sempre na lua cheia, na noite em que a lua está mais brilhante, redonda e feliz. Rani sempre faz o chafariz mas este ano as outras fadas da água querem que a Humídia (outra fada) o faça, com a desculpa que as asas do Irmão Pombo podem vir a atrapalhar (ele a carrega quando precisa voar). Sininho a aconselha que ajude outras fadas, outros afazeres, mas tudo já está pronto! Quando a Fira elogia o chafariz para a Rani, esta recomeça a chorar, dizendo ter sido outra que o fez por ela não poder voar...

Na festa, quando a Vídia tripudia dela, Fira e Sininho a repreendem mas a Rani sequer nota, pois sai correndo até parar em um lugar da floresta que nunca tinha visitado. Sente falta de casa mas pensa: ninguém a quer por lá! Vai até o riacho... água... barco... lança-se! Acidente acontece e ela deixa que a água a engula.

 Ela é encontrada pelas sereias Oola e Mara e conversam. Convite... Presente.... Rani é sempre solícita e oferece ajuda para pegar um artigo de uma das sereias, que logo o esquecem quando avistam Peter na superfície! Voláteis... Nadando, encontra uma bolha mensagem em resposta a que enviou para a Sininho, pedindo que volte, que procuraram por ela... Ao fazer, um feriado!

 
Gosto das histórias das Fadas, da Sininho... Sempre cheias de sentimentos! A Rani tem algo que a diferencia, acaba por ser excluída, sente-se a parte... Ela busca um outro lugar, não encontra... Questiona... Percebe que há quem se importe, retorna, e é celebrada. Claro, não é 100%, nem tem como o ser. São belas histórias, os desenhos, primorosos. Não tenho problema algum de admitir que, ainda hoje, gosto das Fadas, da Sininho, de coisas fofas, sentimentos... ( 😉 )



Com um toque de pó mágico, despeço-me!

Um abraço,
Carolina.

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