Cinquenta tons...


Autora: E. L. James
Títulos: Cinquenta tons de cinza, Cinquenta tons mais escuros, Cinquenta tons de liberdade
(Títulos originais: Fifty shades of Gray, Fifty shades darker, Fifty shades freed)
Editora: Intrínseca
Ano de publicação: 2012
Números de páginas:  480 pgs., 512 pgs., e 544 pgs.


[Erika Leonard James, mais conhecida por E.L.James, é uma escritora britânica. Seus livros estouraram e renderam a produção cinematográfica, bem como títulos na versão do Christian Grey.]

Anastasia Steele conhece o empresário (CEO da Grey Enterprises Holdings, Inc.) através de uma entrevista para o jornal da faculdade na qual estuda (WSU), no lugar da amiga Katherine Kavanagh, que ficou doente. A entrevista é bem desconcertante, Ana sabendo nada dele com antecedência, desconhecendo as suas reações aos olhares e toque ao cumprimentar o executivo. Sua impressão é registrada mentalmente mais de uma vez: controlador.

Christian Grey também é “pego de surpresa” pela presença e jeito da sua entrevistadora. Ele parece refletir, observar atentamente o que a Ana desconhece. Também fica, de certa forma, “atordoado” pela presença de uma mulher desconhecida – fato que pretende mudar, pois a deseja conhecer melhor.

Ela é inexperiente por um lado; ele, por outro. O que falta de experiência nela, sobra nele – em um quesito. Já ele... sem perceber, busca algo que nunca teve. Pensando ser “mais do mesmo”, é pego desprevenido. Descobre algo chamado sentimento, além de sensações.

Questionam-se.

Ela aceita parcialmente alguns termos dele, ele abre concessões à ela... Convívio breve e intenso é interrompido com um limite rígido e, após toda a intensidade, há uma separação, que mexe com ambos. Foram poucos os dias, mas penosos. Precisam aprender a caminhar juntos e o Christian precisa aprender a engatinhar, andar devagar...

A Ana também precisa seguir adiante, mas as rédeas precisam cambiar de mãos. Ela precisa de mais; ele precisa, mas não sabe... Abrir mentes e corações pode ser extremamente difícil e, quando o fazemos, podemos nos ferir amargamente, afinal, tornamo-nos expostos. Ele passou por situações que o moldaram e ela sente isso, sente pela criança que ele foi, privada de todo o amor que ela quer e tem para lhe dar.

A crença que falta nele é, justamente, a que ela deposita. Ele tem muito dentro, precisa alcançar. O dr.Flinn ajuda, após tantos que foram consultados, ele foi o que melhor conseguiu lidar com o cliente Grey. Ela se descobre de um lado, ele, de outro. Gostei disso, do caminhar, das tentativas... Ela precisou ser dura em momentos que foram cruciais.

Picos de alegria e felicidade, picos de tristeza, imersão... Ela consegue tocar não apenas suas marcas físicas, mas as que estão além.

Não ia ler. Encheram muito o meu saco no trabalho... Mas quando Grey foi lançado, quis entender, quem sabe, o que tinham me dito sobre a história, o psicológico dele. Apenas após a leitura de Mais escuro (e tendo ganhado os dois primeiros livros de presente) eu cedi e fui ler a versão dela do segundo livro e, ah! Pegar o primeiro, logo, também!... Tá, então vamos para o terceiro... rsrs.

Agora resta apenas o terceiro na visão dele. O que me atraiu foi a luta pela superação, o trabalho contínuo, o amor que se mostra real. As provações nem sempre foram fáceis e não são apenas entre eles dois, mas seus mundos, que colidem, fundem... Admitir amar e ser amado.


Um abraço envolvente,

(rsrs) Carolina.

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