Editora: Filos
Publicado em 2024
Nº de páginas: 296
A primeira vez que vi o livro foi em postagem da Jacke, ela tem ig literário no Instagram e indicou. Salvei para lembrar depois e, de repente, o autor enviou um direct sobre o interesse que demonstrei. Pouco tempo depois eu recebia o meu cartão da Guilda (id.: 2-00016) como guia e embarquei na aventura do Adriel!
Que adolescente! O Adriel (sem sobrenome, família não tinha dinheiro para comprar um) mora desde sempre no vilarejo de Impala e, após ouvir a respeito de pessoas que ficaram ricas após adentrarem missões da guilda, assim que completou dezesseis anos de idade decidiu partir, tentar a sorte. Queria dar uma vida melhor para os seus pais, Zara e Ard. Logo outro inverno "bateria à porta"...
A longa viagem foi feita à pé, afinal, por mais que existissem cocheiros que ofertavam seu trabalho, quatro moedas de prata era muito! Admito não ter dominado o sistema econômico de moedas e barras de cobre, prata e ouro... Ainda bem que não ando por lá! Rs. Logo de início ele se defronta com um slime e... que criaturazinha! Imagine receber jatos de ácido! Como cantava a Rita Lee, "Obrigada, não!"
Mas a aventura propriamente dita começa quando o jovem chega na cidade de Raengar, adentra a guilda no rank inicial, F e, pouco tempo depois, esbarra na Ura. Literalmente. É sério!!! E, ao esbarrar na bruxa uma poção cai no chão e a Ura diz que ele lhe deve uma moeda de ouro. OMG! Pensei: mas que poção era essa?!?... (Tá, ouro é o único metal ao qual ela não tem alergia mas... para o Adriel é muito! E, bom rapaz que é, sequer contesta! - Eu o teria feito!)
Obviamente não contarei os caminhos e percalços, você deve acompanhar a jornada. A bruxa é muito misteriosa, impossível de prever ações ou idade. Adriel a chama de torturadora de insetos por diversas vezes por ela chegar do nada e tirar umas pernas de gafanhoto, cabeça de lagartixa amarela, rabo de... asa... Há três tipos de bruxa e ela, como uma Maara, tem que experimentar, comendo, e sentindo se há ou não alguma mudança, positiva ou negativa, algum "dom", e transcreve tudo para o seu caderno.
Imagine o hálito! Quem se aventurar merece medalha! Kkkk!
Então, ele é o tipo do bom rapaz que após as primeiras missões pensa que deve levar moedas para os pais antes que o inverno chegue. Ele ajuda. Ele respeita as esquisitices e passa até a gostar da companheira de aventuras. E o dito popular de que "quem é por si julga os outros" anda em via dupla: ele não pensa o pior das pessoas. De orcs, kobolds, goblins... ok. Mas não de quem convive na sociedade, seja em cidades maiores ou vilarejos. O que pode vir a se tornar perigoso para ele. #EuSóAcho!
Não tecerei mais comentários, assim como não falei das aventuras que ocorrem a partir de certo ponto. É necessário que descubra por si! Conviva com cocheiros, visite cidade exótica! Lembre-se que pode adentrar a guilda até data determinada pelo autor para conquistar prêmios. Adriel percebeu que a medida que avançava o lanche ofertado era melhor, bem como as compensações que sequer sabia existir ao passar de um rank para outro! Visite o ig do autor no instagram e confira! No site dele, adquira seu exemplar para participar. ;)
Amei conhecer o jovem aventureiro, as pessoas que cruzam o seu caminho... com algumas exceções que logo saberei se concorda comigo (assim espero! rs). Preparem-se para o sacolejo das carroças quando não caminharem a pé! Protejam-se de slimes e outras criaturas ;D
Já espero os próximos!
Caminho iluminado, aventureir@!
Boa sorte! Cuidado pelo trajeto.
Um abraço,
Carolina.
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