Depois daquele verão

Autoria: Carley Fortune 
Editora: Buzz 
Publicado em 2022 
N° de páginas: 288 


Tinha o e-book e ele aguardava entre outros a ler até que o Skeelo propôs o "Xô ressaca", disponibilizando ele em audiobook.  Testei a voz (sorry, sensibilidade tem estado exacerbada e não consegui ouvir um outro que tinha colocado no desafio 12 em 12... 🤷🏻‍♀️) e rolou! Rs. Finalizei exatamente agora, com lágrimas ainda secando.

Amo esse amor que vem da infância / adolescência, que resiste ao tempo, com qualidades e defeitos... Primeiros amores que persistem, aquecem, reencontram e ainda mexem... verdadeiros. Há quem critique ou... nunca tenha vivido. Lembro dos primeiros crushes olhando ao longe e amor com medo de perder amizade. O que foi? Desconhece? Rs. Tinha medo de demonstrar, perder amigo... Sério que foi a tanto tempo assim? Kkkk!

Desde o primeiro verão no lago, quando se conheceram, Percy e Sam são melhores amigos, com amor aumentando e modelando seus verões. O pedido inicial de confecção de uma pulseira da amizade que não era retirada dos pulsos. Os dias aguardados, as três atualizações, o namoro que não iniciava... até iniciar! Rs. As palavras fáceis entre eles e difíceis quando Sam foi mais cedo para a faculdade, com omissões de dificuldades e falta adicionada a sentimento de não ser suficiente.

Inseguranças de lado e outro. Ciúmes do irmão, das novas amizades, o encurtar de textos e prolongamento de distância. Doze, treze anos depois reencontro devido ao falecimento da Sue... Seguir ou não adiante, superar ou não desencontros e imprevistos, erros, saudades. Importâncias e pânicos. Lembranças revividas não apenas nas memórias mas nos corações.

Ouvir dava vontade de não parar, pausei quando preciso, saídas para médicos, exames... mas quando em casa, nesses três dias, só pausei para dar atenção a outras coisas necessárias ou quando não estava ok para ouvir. Desentendimentos adiaram a concretização entre o casal. Sentimento de insuficiência atrapalhou. Quantas vezes nós os temos como companhia?.. 🤔  

A necessidade de ser acolhid@, vist@...  
A Percy amava tanto o Sam, o tinha em tão grande estima, que não conseguia sentir ser suficiente; tropeçou feio caindo de cara na carência e solidão, que levou a um erro do qual ela não conseguia se perdoar. Já o Sam, faltou comunicação. Escassêz de palavras quando necessárias... lacunas... omissão pode se tornar rachadura e virar bola de neve e desentendimento. 

Culpa de quem o hiato? Ninguém? Todos?
Retorno a erro elucida? Melhora? Piora?
Rever, palpitar, lembrar, sentir...
Como retomar sem esclarecer?
Falar de vez? Calar? Novamente sumir?
Coração apertando ao passar dos oitenta por cento, vontade de que tudo se resolva... 

Amei conhecer as famílias, os amigos, a estória. Vibrei. Chorei. Sorri. Torci... O livro cumpriu seu propósito! 😉  Nada falarei sobre conclusões - quando a Percy as tirou não deu certo! - deixarei que vocês as tirem ao chegar ao final. Rs.


Um abraço
(gostoso como o de rever grande amizade),
Carolina.

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