Editora: Arqueiro
Publicado em 2022
N° de páginas: 304
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Mas que leitura! Transcorreu initerruptamente. O livro veio parar nas minhas mãos em uma tarde e eu o li completamente no dia seguinte.
"Um cavalariço não deveria sequer falar com a filha de um conde, imagine subir até a janela do quarto dela."
Conde Westcliff, o pai, foi o desencadeador da punhalada que Aline se viu tendo que cravar no peito do seu amado McKenna quando uma jovem de dezenove anos. Foi necessário. Após ele ficar sabendo que se beijaram escondidos, questionando se não tinha ido além... Para proteger seu amor da ira do pai com relação não à filha, mas a seu "patrimônio", negociou: ele arrumaria algo fora da propriedade para que McKenna se mantesse e ela daria um jeito dele não querer regressar por ela...
Infortúnios. Descoberta. Expulsão. Fala contrária a sentimentos proferida. Apatia. Melancolia. Acidente grave. - Por pouco! - Sequelas. Vergonha. A única pessoa autorizada a se aproximar é a governanta, que sempre a tratou e amou como a uma filha. O mesmo com o McKenna.
Tantos anos depois, doze, não imaginaria... Solteira, cuidando da casa do irmão, o atual conde, e da irmã que se tornara reclusa. Uma perfeita anfitriã, com Adam como seu amigo e, dizem as más línguas, pretendente. Um belo acordo quando deixam que falem: ele afasta os pretendentes dela, ela lhe concede álibe - melhor que falem de outras coisas.
McKenna mudou. E retorna com seu sócio para a propriedade de Westcliff, agora como convidado. Há negócios a serem tratados entre americanos e ingleses. E fantasma a ser exorcizado: o passado. Ele vem com um plano que ao ler verá o quanto foi modificado!
Orgulho... sempre atrapalha. Testemunhamos o romance da irmã da Aline, que deixa de lado a autoimposta reclusão desde a perda do noivo e não apenas dele. Confiar se torna difícil quando o faz com quem chama de amig@ e sofre a traição do segredo. Sim, há outro casal além do principal! Rs. Inusitado. Inesperado. Ambos saem das suas conchas.
Um salto.
Respire fundo.
Encare temor infundado.
A autora, como sempre, traz sentimentos fortes, conflitantes, reais. Sinta!
Um abraço,
Carolina.
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