Os Hathaways, 2
Editora: Arqueiro
Publicado em 2013
N° de páginas: 256
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Quase impossível parar a leitura! Além da estima por toda a família e gostar muito do fato de não focar apenas no casal, esquecendo os demais, todas as peculiaridades, descobertas, buscas, superações físicas (como a saúde frágil da Win) e mentais (o modo como o Kev foi criado pelo rom baro).
Há o estreitamento de laços fraternais... Claro, tinha que ter um antagonista, homem com passado duvidoso "se passando por lebre" / cavalheiro mas, tratando/falando na ausência das mulheres sobre os rons de forma tão desrespeitosa!!! Exato: além de muita paixão reprimida por anos entre o casal principal, há aventuras.
Saber como o Kev foi criado ardeu meus olhos e quando seu phral ouve tem que conter a ardência dos deĺe. Logo no segundo capítulo somos levados à doze anos atrás, quando ele foi encontrado pelo sr. Hathaway depois de abandonado para morrer por sua vitsa, ferido e, desde que chegou na casa, era ela! Sua voz o encantou antes que a visse, aguardava conseguir um vislumbre que fosse do quarto onde era cuidado.
Winnifred também sentiu: queria fazer companhia àquele garoto que, imaginem, por mais que não gostasse de falar, conversou com ela! Queria ver ele sorrir... E afirmou: um dia ele lhe contaria seu primeiro nome. Coisa de cigano: há o nome que a mãe sopra no ouvido do bebê quando nasce, que difere do nome social. Ele lhe diria... um dia! Rs.
Kev foi criado para ser um "cão de richa", era fechado, "raivoso"... mas a Win o acalmava, adoçava sua visão e ouvido, fazia com que cedesse... Como dizer não a ela? Resistiu com seu nome até que a viu fraca, adoentada pela escarlatina, pedindo a ele que o dissesse...
O sentimento é intenso, comunicam-se até com o olhar! Ele foge por ser um rom, indigno dela, condicionado a ser um asharibe, um bruto! Não quer "arruinar sua vida". O preconceito dos gadji, as perseguições... Não queria que ela sofresse, jamais! E tenta ao máximo negar o que sente.
"Nada tenho para oferecer a você - disse ele finalmente em tom gutural. - Nada."
Sim, enquanto essa jornada ocorre, Win vai para a França se tratar, fortalecer para viver uma vida plena - com Merripen! Leo, seu irmão, a acompanha. Ficam com o Merripen a Amelia, Rohan (marido), Poppy e Beatrix. Retornam cerca de dois anos depois, com o médico que a tratou. Olhares, fomes, ciúmes... Família inteira vê. Todos torcem por eles!
Ah, sim! Além dos Hathaways terem se tornado a vitsa do Rohan e do Merripen, estes dois descobrem segredos, encontram passoas dos seus passados... E a família ainda crescerá! Como o phral sempre admira, sua esposa Amelia parece uma cigana quando a isso: o cuidado com os seus, a união...
Cam precisa dar um susto no phral... Preso devido a briga, Leo vai até ele e fala sobre algo que nunca comentou... E Kev sabe! Sempre soube... Decide fazer "direito", como manda a tradição cigana! Rs. Mas não termina por aí! Águas rolam... Rohan rola, caído, no chão... Um armário é queimado por resposta!
A família é assim, cheia de vida, conflitos, problemas e serem resolvidos... Muito amor e cuidado. Aliás a família cresce não apenas com descobertas, mas encomendas à cegonhas sempre assanhadas! Hahahah!
"Amo você, pensou, olhando para Win. Amo cada pedaço de você, cada pensamento e cada palavra... tudo, o fascinante conjunto de todas as coisas que você é. E quero você por mil motivos ao mesmo tempo. (...)"- a declaração mental continua... linda! - na p.230.
Seguirei a jornada! Rs.
Um abraço,
Carolina.
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