Uma noiva para Winterborne

Autora: Lisa Kleypas
Os Ravenels, 2
Editora: Arqueiro
Publicado em 2018
N° de páginas: 336



Tão lindo! Fofo! Romântico!...
- Sim, estou falando do Rhys! - 
    

Certo, voltemos... É a emoção!... Rs.

Várias pessoas disseram que eu precisava ler esta série e que este, em particular, conquistaria... Se eu gostei do outro livro, ri, tive meu coração aquecido? Claro! Mas neste precisei de fôlego. (p.132) Depois das quatro da madrugada dei um "gritinho" (na verdade, bem 'altinho'...): Ai que fofo! Registrei no twitter. Acreditei que nada sobreporia a linda carta que o Winterborne escreveu para a Helen.
EU
ESTAVA
TOTALMENTE
ENGANADA!

Helen Ravenel descobre uma identidade importante, um segredo... e teme. Não perder a fortuna do noivo? Sequer liga para isso. O anel de noivado com um diamante rosa enorme e espalhafatoso a desagrada! Troca por um mais delicado e ao seu gosto, mas de valor muito inferior e o Rhys pira! - Não é um bom negócio! - Mas aceita que troque porque ela insiste que é o que mais lhe agradou. Esta é a Helen!

Ela teme perder o olhar que ele lhe dá de admiração, ternura, paixão... todos os olhares e momentos! E não sejamos hipócritas: o cara é de fazer suspirar com toda a presença, porte, vigor... os beijos! Como dizer a ele que ela não seria o troféu que ele queria - inicialmente, antes de conhecê-la!?

Como perder... isso?!!!:
     
Que carta!... <3 Apaixonada!
     
Rhys Winterborne veio de baixo, filho de um pequeno comerciante galês. Não teve infância, visto que tinha que trabalhar. Ele construiu um "império", fez fortuna com seus próprios punhos e ótimo tino que tem para os negócios, sempre expandindo, antecipando, inovando. "Podre de rico", mas "sem berço".

Helen Ravenel sempre foi negligenciada, nunca foi apresentada à sociedade, teve carinho ou qualquer tipo de afeto por parte da mãe ou do pai. Encontra sem querer uma carta não finalizada e descartada pela mãe quando viva enquanto pegava os diários da mesma sobre orquídeas para levar consigo quando se casar e descobre o verdadeiro nome do seu progenitor - não o conhece.

Bom, eles tiveram um contratempo inicial no noivado, rompido por uma terceira pessoa que acreditava a estar ajudando, a cunhada da Helen, Katheleen. Rhys, com raiva e orgulho ferido portou-se mal para com a lady Katheleen, falou o que não devia, "encurralou-a" e foi pego no ato pelo Devon Ravenel, amigo apaixonado pela mesma, primo do falecido marido dela, atual conde.

Oops!
Qual a saída para que prossigam com o casamento? Sabem bem qual! Naquela época?... Comprometer a virtude da donzela - e em comum acordo. Gente, nesta parte eu: Ooohhhh! ... Aahhh...!

Muito amor durante todo o decorrer das 336 páginas!
"Obviamente está cortejando a família toda - falou West. - Não posso responder pelos outros, mas de minha parte me senti completamente galanteado." - p.140
(West me faz gargalhar! Ah, sim, ele é o irmão do Devon, um Ravenel, ama as meninas como irmãs.) 

Mas não foi apenas ele que me fez rir! Por vezes o Rhys (o que foi aquela tirada com o espelho e Medusa?!? Kkkk!), as gêmeas quase sempre!... Elas são as irmãs da Helen - e deixam isso bem claro, mesmo após saberem o segredo da Helen: são e sempre serão irmãs!
"- Então, para você é difícil se sentir feliz? 
- Aye. Só acontece quando você está perto." - p.153
Como não suspirar?!? 


Mas não apenas de amor, olhares, encontros calientes e risos se vive, infelizmente... Helen é procurada - nem se casou e já querem tirar vantagem! Sim, o crápula que contribuiu com fluido corporal não gerou apenas ela, gosta de largar sementes por aí!... Helen se lembra dos conselhos de negociação do noivo e deixa o coração não apenas falar mais alto, mas berrar!

Como não sou a Pandora e não uso copo para ouvir pelas paredes e portas nada mais falarei aqui, apenas que continuei a suspirar no final e...
"... Eu a deixaria cravar uma faca no meu coração se você quisesse, e a amaria até o último suspiro."
Como . não . suspirar . amar . render...
... e implorar por um desses para mim?!
     
"Coração do meu coração..."
     
Ah, cariad...! Um homem desses sussurrando no ouvido palavras galesas como bychan, annwyl, dw i'n dy garu di... Fazendo da mulher o centro do seu mundo...
#quero!
Rs.

Um abraço, 
Carolina.

2 comentários

  1. EU DISSE!! Esse livro é um tiro literário no coração das leitoras românticas! Fiquei viciada nessa série você não faz idéia... AMEI sua resenha Carol!

    Bjoos Mandy🌸

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    1. Suspiros... Suspiros... Suspiros...
      Amo o Montenegro, todo mundo sabe, mas o Rhys...!
      Fica muito nítido durante todo o livro mas como ele a rende quando insegura pela paternidade... Como ele toma a Carys pra si... <3

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