Big Rock

Autora: Lauren Blakely
Editora: Faro Editorial
Publicado em 2017
N° de páginas: 224
“A maioria dos homens não entendem as mulheres



Spencer Holiday sabe disso. E ele também sabe do que as mulheres gostam.


E não pense você que se trata só de mais um playboy conquistador. Tá, ok, ele é um playboy conquistador, mas ele não sacaneia as mulheres, apenas dá aquilo que elas querem, sem mentiras, sem criar falsas expectativas. “A vida é assim, sempre como uma troca, certo?”

Quer dizer, a vida ERA assim.”


Já ouvi muitas risadinhas, suspiros e falatório com certo “fogo” concernente a este livro. Adiei um pouco a leitura. Acredito agora que o peguei no momento certo, pois ri MUITO – e precisava! Kkk!

Tudo bem que já me disseram a necessidade de falar com todas as letras e, por vezes, ser preciso quase que “desenhar” mas...
“Seja mais específica. Finja que sou um cara sem-noção e que você precisa me explicar tudo nos mínimos detalhes – eu peço, esforçando-me ao máximo para parecer tranquilo.” – p.122

O discurso inicial do Spencer arranca risos. Até gravei audio com entonação e enviei para amigo gargalhar! Ele confia no seu taco (ipsi literi) e, se você não prosseguir a leitura pode até ter uma impressão exagerada. Não estou contradizendo ele. Apenas há outras “camadas”...

Ao sair da faculdade o Spencer lançou um aplicativo, o Namorado Antenado, que o fez lucrar bastante. Hoje ele tem três filiais do seu bar, The Lucky Spot, com a sua sócia e amiga de faculdade, a Charlotte. Além de amiga, ela é bonita e...

“Como se isso não bastasse, ela tem um fantástico senso de humor, um sarcasmo envolvente.

E tem mais: ela é brilhante.” – p.11

Por parte dele a admiração está clara e há reciprocidade. Eles se conhecem e confiam um no outro. Ele se prende a nenhuma mulher, um playboy; ela tenta se ver livre do ex-noivo que a traiu e, agora, a persegue.

O pai do Spencer tem uma cadeia de joalheria nomeada em homenagem à esposa, a Katharine’s, e quer se dedicar mais a sua musa, decidindo vender seu negócio para viajar com ela pelo mundo. Ele demora mas, finalmente, consegue encontrar um bom comprador. O empecilho? O sr.Offerman é conservador. Spencer terá que passar um ou duas semanas sem farras e mulheres, mostrando a dedicação à sua família (pais e irmã). Um impulso o faz dizer em reunião (pai, irmã e possível comprador) que está noivo da Charlotte, que conhece e de quem é amigo há anos e em quem confia plenamente. Agora, tem que pedir ajuda à ela.

A Charlotte aceita, quer se livrar do ex-noivo... Mas no caminho as coisas mudam e o trato passa a incluir outro item... E são bons na inclusão. A fusão dá certo. Em dado momento, expande... Mas, claro, há quem se intrometa e o trem sai um pouco dos trilhos. Por vezes é preciso.

As confusões, as tentativas, os erros e acertos... Vale mesmo a pena a leitura, diverte, é fluida. Realmente bom para desestressar após semana de trabalho árduo. Realmente indico ida ao The Lucky Spot. Pode ser uma cerveja, uma dose... No meu caso, uma malzebier seria bem vinda. 


Um abraço, 

Carolina.




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