Cidade do Fogo Celestial - Os Instrumentos Mortais #6

Autora: Cassandra Clare
(Instrumentos Mortais, 6)
Editora: Galera Record
Publicado em 2014
 de páginas: 532 
"Clary, Jace, Simon e toda a companhia se unem no meio do caos para enfrentar Sebastian, cujos poderes colocam tudo em risco. E agora, terão que viajar para outra dimensão para conseguir ter uma chance de impedi-lo. Vidas serão perdidas e sangue será derramado nesse último volume, onde o próprio destino do mundo pode ser mudado."

Muita emoção!
Jornada improvável...

O amado grupo jamais abandona os seus! Traições, artimanhas, pedidos e cobranças! Identidades reveladas, mortes, quase-mortes, desejos profundos (reais?), aprisionamentos e libertações. Pedidos de perdão e, sim, declarações de amor! 

- - - - - - - Spoilers - - - - - - -

Conhecemos Emma Carstairs – uma garota de 12 anos, corajosa, desde os 10 acompanhada da sua Cortana, herança de família, forjada pelos Wayland (armeiros anteriores às Irmãs de Ferro. Fizeram a Excalibur e Joyeuse, espadas do Arthur e do Lancelot, e a Durendal. São de aço temperado.) – e o seu melhor amigo, o Julian Blackthorn, ou Jules, como ela chama. Ele tem seis irmãos. Sim, seis! A Helen já nos foi apresentada anteriormente, é a namorada da Aline Penhallow (filha da atual Cônsul da Clave). Ela e o Mark, os mais velhos, foram deixados pela mãe Nerissa, uma fada, na porta do pai, um Caçador de Sombras. Um “relacionamento” anterior ao casamento dele com a Eleanor, mãe do Jules e dos demais. Como tanto a Helen quanto o Mark, aos dez anos, obtiveram suas primeiras marcas permanentes, são caçadores (se o sangue fada predominasse, não suportariam...). Os outros quatro irmãos do Julian são os gêmeos Livvy e Ty (Tiberius) – 10 anos, a Dru (Drusilla) – 8 anos e o Tavvy (Octavius) – 2 anos.

Todos estavam no Instituto de Los Angeles, exceto a Helen, que está com a Aline, quando o Sebastiam e seus crepusculares o invadem portando o cálice infernal. Os mais velhos são mortos, a maioria é transformada – inclusive o pai do Julius, o Andrew. As crianças correm para o gabinete para tentar contato com a Clave e a Emma, que tinha ido buscar os menores no quarto, vê e ouve quando um dos crepusculares indaga quanto transformar o Mark, e o Sebastian responde:

“Não, creio que não seria prudente fazer isso a alguém com sangue do povo fada.” – p.23

Fearless
Emma, ouvindo o Sebastian mandar o agora crepuscular e “ex-Andrew” dar um jeito no antes filho, arremessa uma faca certeira no coração do Morgenstern que, virando-se para ela, gaba-se do fato de que Lilith o fortaleceu. Ele não contava com as demais crianças já no gabinete, com o portal a espera...

“Uma pena para os Nephilim que não haja mais favores que possam pedir aos Céus, e que nenhuma das insignificantes armas de guerra que forjam na Cidadela Adamant possa me ferir agora.” – p.23

Emma corre, Jules a agarra e adentram o portal...

 
Nova York. Jace tenta meditar auxiliado pelo Jordan – ideia do Simon –, tenta “acalmar” o fogo celestial nele: nada de aborrecimentos ou aumento de adrenalina. Evita tocar a Clary ou qualquer outra pessoa. Coitado do lobisomem! Tenta guiar visualização meditativa com paisagens... Jace diz que armas dá paz a ele, matança de demônios limpa... Admite apenas para a Clary que meditar o está ajudando. Mas, sabemos, “no final das contas”, apenas a namorada pode ajudar nisso!

O Alec está mal. Magnus não atende ao telefone ou responde mensagens... O grupo não aguenta ver o amigo assim. Jace chega a quebrar o celular do parabatai para que ele pare de ligar, escrever... E olhar a tela a toda hora. Do outro lado, apartamento largado, caixas de comida vazias ao redor, até o gato está estático – Magnus.

Ainda no clima amoroso, Simon não sabe se está namorando a Isabelle ou não. Clary o aconselha a ter uma “DR”. Já a Izzy teme verbalizar o que sente. Além de nunca ter se sentido assim, o ocorrido com os pais quando era criança a marcou (traição do pai).


Com ataques a institutos pelo mundo, os caçadores vão se reunir em Idris e Simon fica com o Jordan. Clary fica reticente em deixar o amigo...

“Vou ficar bem - falou Simon. - Tenho Jordan para tomar conta de mim. - (...) E ninguém tenta me matar há, pelo menos, duas semanas.” – p.53

Reuniões constantes da Clave, depoimento das crianças Blackthorn segurando a espada Maellartach, que causa dor – os pequenos são muito novos e tanto Emma se irrita em ver os amigos passando por tal tortura (deveriam apenas acreditar neles! Não mentem!) quanto a própria Clary. Emma perdeu os pais, mortos na praia... Clary vai até ela, conversam um pouco.

A Clave está descrente. A Praetor Lupus é dizimada... Institutos são evacuados, representantes do submundo convocados e, em jantar anterior a reunião, na casa que hospeda Merlion, somem – Rafael, Magnus (que tomou seu lugar no conselho para estar por perto... Tinha indicado outra pessoa para a cadeira), Luke e a Jocelyn. Reuniões... discussões...

Cidadela Adamant. Combate. Jace e Clary conseguem passar pelo portal, sem autorização, claro! Fato curioso ocorre por lá além do incidente com o Jace e o Irmão Zachariah quando tenta ajudá-lo.

“Jace Herondale – disse o garoto. – Mais uma vez, um Herondale é o portador da minha salvação. Eu devia ter previsto.” – p.179

Dentre tanto que ocorre que necessita da leitura na íntegra, Simon, liberto por Rafael da jaula onde Maureen o colocou e levado para Idris, junta-se aos amigos e partem com informação dada pela Emma. Vão atrás dos representantes do submundo e da Jocelyn. Se a Clave demorar, o que o  Sebastian fará com eles?!?... Partem para outra dimensão.

– Parti com eles! – 

Pelo deserto caminhamos, ar quase irrespirável!


Edom.

Lembram do dito no início?

“Traições, artimanhas, pedidos e cobranças! Identidades reveladas, mortes, quase-mortes, desejos profundos (reais?), aprisionamentos e libertações. Pedidos de perdão e, sim, declarações de amor!”

Vulnerabilidade... Possibilidades... Sacrifício.

Heosphoros... “E a ele darei a Estrela da Manhã”...

Para conseguir visualizar apenas adentrando o portal e vivenciando. Torci por meus amigos, compartilhei cada momento!... Surpreendi-me, chorei, sorri. Precisei de tempo para respirar ar mais puro. Processar informações. Acalentar o coração. Cassandra Clare tirou meu fôlego nesta primeira etapa. Imagino o que mais pode suscitar em mim! ;)
 

Marque com sua estela.


“Livremente servimos

Porque livremente amamos, conforme nosso arbítrio

De amar ou não; assim nos erguemos ou caímos.” – p.531
 

Um abraço,
Carolina.

Nenhum comentário